Design Week e o branding pró mercado
Evento da Abedesign aproxima afiliadas e mercado corporativo, além de estimular
Evento da Abedesign aproxima afiliadas e mercado corporativo, além de estimular
Meio & Mensagem
6 de novembro de 2012 - 7h25
Numa edição 30% maior que a anterior, a quinta edição da Brasil Design Week 2012 (BDW 2012), realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), promete promover maior aproximação entre executivos de grandes empresas e escritórios de design. Há três anos realizada dentro da HSM Expo Management, neste ano a a Abedesign focou dois eixos: o relacionamento entre suas afiliadas e o mercado corporativo; e o papel do design na inovação da indústria nacional, num esforço alinhado às estratégias do governo federal em fomentar a economia criativa no Brasil.
A feira inclui, ainda, uma série de palestras com apresentação de cases de design bem sucedidos e uma premiação – o Brasil Design Awards – que reconhece os cases mais premiados neste ano. A cerimônia de entrega será realizada na quarta-feira, 7, e encerra o evento.
No início da tarde de terça-feira, 6, o fórum "Fomento e políticas públicas de incentivo ao design" reuniu as principais esferas públicas e privadas envolvidas em ações para aumentar a projeção do design no mercado brasileiro. "O tema tem sido cada vez mais relevante dentro da agenda de negócios", comenta Luciano Deos, presidente da Abedesign e sócio do grupo Gad. "Indiretamente, o design pode ajudar no crescimento dos diversos setores da economia, na medida em que contribui para a geração de produtos de maior valor agregado e da formação de marcas mais fortes", complementa Gustavo Gelli, vice-presidente da Abedesign e sócio da Tátil Design.
De olho nesse papel estratégico do setor, representantes do Sebrae, BNDES, Apex e da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura se reuniram no fórum para apresentar seus esforços para aumentar a competitividade e a projeção do setor. O BNDES tem colocado o tema no centro de seus trabalhos, a fim de que as empresas brasileiras se apropriem do design para criar produtos com valor agregado maior e se diferenciar de mercados altamente produtivos, como a China.
O Ministério da Cultura, por sua vez, batalha para diminuir encargos trabalhistas e fiscais. O Sebrae tem buscado levar o micro e pequeno empreendedor a ideia de que o design é acessível mesmo nas pequenas empresas – e que pode ter um papel fundamental nos negócios. Já a Apex trabalha na internacionalização do design brasileiro, seja realizando road shows mundo afora, seja levando as empresas brasileiras a eventos como o Festival de Cannes, onde ganham projeção junto ao mercado de comunicação global.
Educando a criatividade
À palestra sobre o mercado, seguiu-se um encontro mais inspirador. O autor inglês Ken Robinson, educador e consultor de inovação, falou sobre como criar um ambiente propício à criatividade. Para ele, esta é a grande sacada: abrir espaço para que as boas ideias surjam.
Na apresentação, citou o exemplo do Death Valley, região mais quente dos Estados Unidos, assim chamada por não permitir que nada cresça no solo, dada a dureza do clima. Em 2004, porém, um atípico período de chuvas fez com que, na primavera do ano seguinte, a região se visse forrada de flores. "Se as condições são apropriadas, as coisas crescem. Precisamos irrigar o solo para colher os frutos no futuro", define o escritor, em 2003 ordenado Sir pela rainha Elizabeth II por sua contribuição às artes.
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