Diet Madison Avenue volta a ser processada

31 de janeiro de 2019 - 11h40

Do Advertising Age

Ralph Watson, ex-CCO da CPB+ voltou a processar as pessoas que ele alega estarem por trás do Diet Madison Avenue, conta no Instagram que denunciou, no ano passado, vários publicitários envolvidos em caso de assédio.

Depois que os nomes foram postados no perfil anônimo, diversos criativos famosos no mercado foram demitidos das agências em que trabalhavam, inclusive Watson. Esta é terceira vez que ele processa essas quatro pessoas, que ele diz que moram em Illinois, Nova York e Los Angeles. Também é citada uma “entidade de negócios desconhecida”.

O processo alega que Watson foi “falsamente acusado de ser um ‘predador serial’ e ‘estuprado’, e continua a sofrer severo estresse emocional depois de ter tido sua bem-sucedida carreira destruída por uma campanha irresponsável e maliciosa baseada em rumores”. O documento afirma, ainda, que Watson foi informado e acredita que a DMA é um coletivo formado por 17 pessoas, com um adicional de pelo menos 42 indivíduos que prestaram assistência.

Em maio do ano passado, Watson iniciou um processo em Los Angeles, na Califórnia, contra a DMA, no qual ele diz que depoimentos difamatórios culminaram em sua saída da agência. Em junho, o profissional também processou a CPB+.
O último processo afirma que Watson está ciente da identidade dos quatro indivíduos de Nova York, mas está “processando-os sob anonimato para proteger a identidade dessas pessoas até que uma ordem protetora adequada seja estabelecida pelas partes aprovadas pela corte”.

Em agosto, a corte de Los Angeles assinou uma ordem que permite o fornecimento de informações de Facebook, Gmail e Instagram sobre os indivíduos envolvidos com a DMA à equipe legal de Watson. A DMA não respondeu ao contato da reportagem via direct message no Instagram.