Dono do último GP de Cyber acredita em sucesso
Maurício Mazzariol, da equipe da DM9DDB em 2005, aposta na consagração de uma campanha brasileira no Festival de Cannes
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BuscarMaurício Mazzariol, da equipe da DM9DDB em 2005, aposta na consagração de uma campanha brasileira no Festival de Cannes
Felipe Turlao
31 de maio de 2013 - 9h49
Em 2005, a DM9DDB faturou o segundo e, por enquanto, último Grand Prix da publicidade brasileira no Cyber Lions do Festival de Cannes. Aquele ano marcou o apogeu do País nessa categoria, já que o País levou para casa nada menos que 20 Leões (em 2000, a AgênciaClick havia faturado o outro GP do Brasil em Cannes, com "Braille", para o Banco de Olhos).
No entanto, de lá para cá, Cyber deixou de ser uma mina de ouro para o Brasil. No triênio entre 2006 e 2008, o País ainda foi bem, com 9 Leões nas duas primeiras edições, e 7 na última. Já em 2009, caiu para 2 e, em 2010 e 2011, para 1. No ano passado, foram 3 Bronzes.
Mas ao menos um case pode trazer de volta os grandes momentos do Brasil em Cyber. Um dos nomes na ficha técnica do Grand Prix faturado em 2005, Maurício Mazzariol, hoje na The Martin Agency, acredita que a campanha “Beauty Sketches”, da Ogilvy para Dove, pode reconquistar o prêmio máximo para o Brasil. “Claro que sim. Acho que, inclusive, pode ganhar em outras categorias, porque o digital está em tudo”, afirma.
Para ele, o Brasil terá um dos grandes cases do festival. “É um exemplo perfeito de uma peça que só existe graças às mídias digitais. Acho que dificilmente teria existido há 15 anos atrás. Está sendo um enorme sucesso digital brasileiro. Não consigo pensar em um aplicativo de Facebook, um webgame ou mobile game tenha tido melhor resultado que essa peça. Se os clientes brasileiros passarem a acreditar mais em ideias como essa, o Brasil poderá ser tão bom ou melhor que qualquer outro país”, afirma.
Ele se mostra empolgado sobre o momento do mercado brasileiro. “Alguns programas que eu assistia quando era criança continuam na grade da televisão, mesmo não tendo a importância que tinham. Isso é muito característico do mercado brasileiro. Apesar disso, acho que o "Porta dos Fundos" mostrou que existe uma demanda de coisas novas. Talvez esse formato não seja o que chamaríamos de digital alguns anos atrás, mas a LG por exemplo está tirando vantagem disso e fazendo episódios para web com eles. O digital funciona em uma escala diferente no Brasil, mas funciona”, aponta Mazzariol, que diz ter uma volta para o País no radar, mas que não pensa nisso neste momento.
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