Meio & Mensagem
16 de outubro de 2012 - 4h31
Por Felipe Turlão
Diante do consenso de que as condições sob as quais as concorrências publicitárias têm sido realizadas submetem as agências a situações que comprometem a própria sobrevivência do negócio, começa a se discutir saídas para tornar a situação menos torturante.
Uma das ideias foi reforçada por Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC, durante o MaxiMídia, realizado nos dias 2 e 3 de outubro. Ele endossou a proposta de um pacto de lideranças para que as agências não participem de concorrências que excedam os limites do bom senso. Nem todos concordaram. “Cada empresa pode decidir o que é melhor para ela. Dentro de parâmetros que confrontem os benefícios e os riscos”, argumentou Paulo Giovanni, presidente da Leo Burnett Tailor Made.
O mecanismo se aliaria a outras propostas do mercado como os guias de boas práticas da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e o plano da Abap de monitorar concorrências que tenham a participação de suas associadas, anunciado em 2010 durante o 7o Encontro Brasileiro das Agências de Publicidade (Ebap). O monitoramento, por exemplo, não teve a adesão esperada do mercado até o momento. Diante disso, o pacto surge como uma solução alternativa viável?
Claro que esse tipo de decisão traria consequências que precisam ser discutidas. Afinal, quais seriam os prós e contras deste acordo feito em uma sala por seis ou sete líderes importantes do mercado? Até que ponto teria legitimidade para guiar as decisões das outras agências? Com a palavra, profissionais diretamente envolvidos com a questão.
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