Grupo de Mídia faz análise sobre o Rio
Previsão é a de que o estado receba investimentos de R$181 bilhões entre 2011 e 2013, o que significa o maior índice do mundo por metro quadrado
Previsão é a de que o estado receba investimentos de R$181 bilhões entre 2011 e 2013, o que significa o maior índice do mundo por metro quadrado
Teresa Levin
18 de maio de 2012 - 3h06
Qual o perfil do Rio de Janeiro? Como ele é visto por anunciantes e veículos? O que esperar para os próximos anos? Estes e outros temas foram debatidos no Mix de Mídia, evento promovido pelo Grupo de Mídia do Rio de Janeiro no início desta semana.
A jornalista e colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews Flavia Oliveira, abriu a programação com uma exposição sobre o atual momento do Rio de Janeiro. Ela lembrou que o estado tem a segunda economia do Brasil, representando 10,9% do total nacional. Flavia citou dados relevantes da Firjan (Federação de Indústrias do Rio de Janeiro): a previsão de investimentos entre 2011 e 2013 para o estado é de R$181 bilhões, o que representa R$ 4 milhões por metro quadrado. “Com isto, é a área do planeta com o maior volume de investimentos neste período”, frisou. “É a oportunidade de testemunhar transformações intensas”, comentou. Flavia se referiu às várias obras que estão sendo tocadas no estado, como a construção do arco rodoviário metropolitano e a reforma do Maracanã.
Antônio Jorge, presidente do Grupo de Mídia do Rio, comandou um debate com a participação de Mario Rigon (Infoglobo), Gustavo Leme (Fox Channels), Renato Aníbal (Coca-Cola), Flavio Medeiros (Heads) e o estilista Carlos Tufvesson. Medeiros lembrou a importância da entrada no mercado carioca para a Heads, agência criada no Paraná. “Começamos com a Petrobras, logo ganhamos Rio Sul e Lance. A Heads deixou de ser uma agência paranaense para ser brasileira. Quando conquistou o Rio, conquistou o Brasil”, apontou.
Já Mario Rigon disse que a Infoglobo tem tentado se valer, em suas negociações, do ativo de conhecer o Rio. “Não é só o conhecimento do carioca, mas a proximidade que temos com ele. Nos colocamos assim: o Rio é com a gente”, disse, citando o slogan da empresa que edita os jornais O Globo e Extra, entre outros produtos. Ele acrescentou que, há alguns anos, quando procurava anunciantes, precisava vender o Rio, o meio jornal e, somente depois, O Globo. “Hoje, os anunciantes têm estratégias específicas para o Rio. O investimento publicitário no Rio cresce mais que no Brasil e, no meio jornal, cresce mais que o dobro do total nacional para esta mídia”, citou.
Gustavo Leme, da Fox Channels, disse que está procurando um escritório comercial na cidade para ampliar a sua estrutura que já conta com a sede do Fox Sports. “Que já tem 130 pessoas trabalhando em uma casa no Cosme Velho adaptada para ser uma emissora. O projeto continua crescendo e temos buscado alternativas para atender o mercado local. Pensamos em ter um sinal local no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, o que está sendo barrado pela tecnologia e não pela nossa vontade de ter um produto especifico para o Rio”, concluiu.
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