Ah? a simplicidade das grandes e eternas ideias
A inovação, seja pela via digital ou pela via analógica mesmo, precisa ?des-aprender? muito com as clássicas ideias que permeiam nosso cotidiano
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Meio & Mensagem
12 de novembro de 2014 - 6h16
Não queria soar como um sujeito ranzinza, ranheta e saudosista, mas do alto dos meus 41 anos tenho sentido que tudo em minha vida cotidiana ficou mais complicado. Devices eletrônicos e suas (in)-compatibilidades, grandes sistemas de proteção de senhas (que invariavelmente serão esquecidas ou confundidas), uma interminável sequência de perguntas sobre meu café, gosto musical, tipo de assento no vôos, o CPF na nota fiscal. Uma miríade de informação a nosso respeito que despejamos e que são espalhadas pela internet a todo momento. E pouco, pouquíssimo esforço em se desenvolver ideias que, com base nestas informações todas, realmente simplifiquem nossa atribulada vida cotidiana DE FATO.
É lógico que a vida digitalizada também trouxe coisas muito bacanas, quando pensamos no Waze, no Google+ e no Netflix, nada mais cômodo do que escolher um filme que há muito queríamos ver sem que precisemos sair do sofá. Mas reflitamos aqui sobre as grandes ideias que ainda hoje fazem de nossa vida cotidiana uma experiência maravilhosa.
Low-tech e high-touch
Um clip de papel, um lápis grafite e um post it: o que eles podem nos ensinar?
São ideias imensamente simples, dotadas de uma dinâmica Low-tech e high-touch – baixíssima tecnologia e altíssima funcionalidade, que nos permitem realizar tarefas até de grande complexidade, a partir de um funcionamento absolutamente elementar.
Pensemos na calça jeans, no isqueiro Zippo ou no canivete suíço. Ou ainda a diversão garantida que alguns meros tijolinhos de Lego podem nos trazer.
Não é incrível como estes objetos simplificam e trazem brilho ao nosso cotidiano sem perder sua simplicidade e abrir mão de seu charme?
Talvez por este motivo são imbatíveis e nunca encontraram um substituto à altura até os dias de hoje.
A inovação das empresas, seja pela via digital, na "Internet das coisas", ou pela via analógica mesmo, precisa “des-aprender” muito com as clássicas ideias que permeiam nosso cotidiano para que possam inovar com relevância e valor. Sábio e Admirável Mundo Velho!
* Marcello Magalhães é sócio e vice-presidente de planejamento estratégico da Leo Burnett Tailor Made
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