WPP cresce com aquisições e acordos
Balanço de 2013 mostra aumento nas receitas e crescimento em países emergentes
Balanço de 2013 mostra aumento nas receitas e crescimento em países emergentes
Meio & Mensagem
28 de fevereiro de 2014 - 11h14
Em encontro com os maiores acionistas, o WPP apresentou os resultados de 2013. De acordo com o CEO Martin Sorrell, a receita aumentou 3,5%, ou cerca US$ 18 bilhões dólares. O lucro líquido do ano passado cresceu 13,1 %, para mais de US $ 1,7 bilhão de dólares em relação a 2012. O grupo que tem sede no Reino Unido, e inclui agências como Grey, JWT e Ogilvy & Mather obteve cerca de US $ 9,7 bilhões em conquistas com os novos negócios em 2013, o que significa um aumento de 57 % em relação a 2012.
A região norte americana teve um impulso de 2,9% nas suas receitas, cerca de US $ 6,2 bilhões, contribuindo para 34,2% da receita total do grupo. Os negócios digitais, incluindo a agência AKQA, tiveram bastante destaque também.
As outras regiões como Ásia-Pacífico, América Latina, África e Oriente Médio e Europa Central e Oriental, responderam por 30% da receita do grupo, e cresceu 6,1% , para US $ 5,4 bilhões. América Latina mostrou o maior crescimento entre todas essas regiões, com um aumento de 9% em relação a 2012. A Austrália e Nova Zelândia, Europa Central e África Oriental e também obtiveram bom desempenho.
Segundo Martin Sorrell, os mercados emergentes se tornaram essenciais para o grupo, e ele lamenta não ter entrado nesses locais anos antes. Além disso, ele destacou o segmento digital como mais um negócio de oportunidade. Sorrell conta que o plano de WPP é acelerar as atividades nos mercados emergentes, aumentando a sua receita de cerca de um terço total – ou 35% no caso do digital – para 40 a 45 % nos próximos cinco anos.
Sorrell falou também sobre fazer um mapeamento dos valores das pequenas e médias agências que o grupo pretende adquirir. As exceções seriam Brasil, Índia e as agências digitais dos EUA onde os valores parecem ter disparado.
O WPP completou 62 novos negócios entre aquisições e acordos de investimento em 2013. Desse montante 38 estavam em novos mercados, sendo que 32 estavam no segmento de am novas mídias. Cerca de 20 desses negócios são com empresas de gestão de dados.
Ainda considerado o maior grupo de comunicação do mundo, WPP perderá essa posição após fusão entre Publicis e Omnicom.Durante a apresentação, Sorrell aproveitou para mostrar os resultados, colocando o WPP como o número 1 entre os grupos, para provocar especulações sobre a fusão entre Publicis e Omnicom. O CEO alegou que alguns executivos que participam da formação do “POG” (Publicis Omnicom Group) estão seguindo para o WPP.
Entraves
A fusão Publicis Omnicom deveria ter acontecido até o fim do ano de 2013 ou começo deste ano, entretanto só deve ser concluída no último semestre de 2014 E a China não aprovou a fusão do grupo e colocou barreiras para aceitar. Sorrell disse que a China tem um olhar muito criterioso para a indústria de comunicação no pais. "Aconteça o que acontecer a conclusão do processo levará cerca de um ano e , em seguida, há um período de integração que leva de dois a três anos", explicou o CEO sobre a fusão do POG. Para 2014 Sorrell espera um aumento da confiança do cliente, mas ainda prevê que eles continuarão exigentes.
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