Telecom: tecnologia em prol do aumento de conversão

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Telecom: tecnologia em prol do aumento de conversão

Para Leandro Scalise, sócio-fundador e CEO da RankMyApp, a existência de diversos canais de comunicação tornam o mobile marketing mais complexo


7 de dezembro de 2021 - 6h00

SMS, e-mail, QR code, aplicativo e mídias sociais. Os pontos de contato entre marcas e consumidores, em estratégias de mobile marketing, estão, cada vez mais, complexos e relevantes na busca por resultados. “Os melhores canais ou os canais que mais estão impulsionando o mercado variam, de acordo com a categoria. Então, se você analisar o que funciona para grandes empresas, startups ou para fintechs, cada uma pode ter uma resposta diferente”, diz Leandro Scalise, sócio-fundador e CEO da RankMyApp, solução de inteligência e performance mobile. Segundo o profissional, as tecnologias, não só as direcionadas para o universo de telecomunicações, precisam estar em constante atualização, a fim de acompanhar as novas fases de consumo e o que há de mais novo no ambiente digital. “Diversos fatores podem impulsionar as necessidades de atualização. Pode ser uma questão de desempenho, uma tecnologia que se tornou obsoleta ou até mesmo uma questão legal”, explica. Ao Meio & Mensagem, Scalise, ainda, aborda qual é o papel da inovação aberta no crescimento da conectividade, no Brasil.

 

Leandro Scalise, sócio-fundador e CEO da RankMyApp (crédito: divulgação)

Meio & Mensagem – Para os próximos anos, na indústria mobile, qual é a importância da atualização de tecnologias para o aumento de conversão de clientes?
Leandro Scalise – As atualizações em tecnologia são esperadas e constantes. Temos um volume maior de mudanças, ao observarmos um histórico recente. Nesse contexto, é quase inadmissível que uma empresa que tem um aplicativo e invista em marketing ativo, que preste algum tipo de serviço, não esteja atualizada com as novas tecnologias disponíveis. Um ótimo exemplo são os canais sociais TikTok e Pinterest, que foram criados inicialmente como entretenimento e se atualizam muito. Hoje, são redes de mídias gigantes e muito específicas, que criam segmentações muito estratégicas para campanhas, com base em dados e algoritmos que são atualizados constantemente. Um outro exemplo é a própria política de privacidade de todos, LGPD e tudo relacionado ao tema. As tecnologias, não só a mobile, precisam se atualizar por conta dessas mudanças. O que eu quero dizer com isso é que são diversos fatores que podem impulsionar as necessidades de atualização. Pode ser uma questão de desempenho, uma tecnologia que se tornou obsoleta ou até mesmo uma questão legal.

M&M – Quais são os principais canais que estão impulsionando o mercado global de mobile marketing?
Scalise – O mobile marketing é um mercado complexo, justamente pela sua individualização. Os melhores canais ou os canais que mais estão impulsionando o mercado variam, de acordo com a categoria. Então, se você analisar o que funciona para grandes empresas, startups ou para fintechs, cada uma pode ter uma resposta diferente. Pensando em campanhas de mídia para aplicativos, o Google, os apps da Meta e programática possuem inventários massivos com uma grande capacidade de segmentação. Já redes como TikTok, Pinterest e Kwai oferecem audiências diferentes que podem funcionar para determinadas verticais. De maneira geral, Ásia e Estados Unidos acabam ditando algumas tendências, em termos de desenvolvimento brasileiro em mobile marketing. O interessante é que nem todas se materializam em tecnologias, boas práticas ou leis, de fato. O que movimenta, e muito, também são os grandes players globais, que acabam influenciando no nosso mercado. Os melhores exemplos são Google e Facebook. Praticamente todas as mudanças e tendências que eles geram causam impacto em todo o mercado nacional. Um exemplo é a questão dos cookies que será atualizado para o ano que vem e, provavelmente, vai impactar no padrão das campanhas mobile padrão standard. Porém, a vantagem é que todas mudanças são, sempre, sinalizadas ao mercado com antecedência para irmos nos adaptando.

M&M – Qual é o papel da inovação aberta no crescimento da conectividade no Brasil?
Scalise – A inovação aberta é um excelente exemplo de algo que foi uma tendência internacional, que até demorou um pouco para ser implementada nas grandes corporações. Esse tipo de inovação não é limitado ao mercado mobile, mas devido ao desenvolvimento do mercado e dos investimentos em aplicativos, a inovação aberta acabou se tornando mais acessível e reconhecida no desenvolvimento de apps, por exemplo. E, essa foi a forma mais eficiente que as grandes empresas encontraram para acessar mais rapidamente novas tecnologias e inovação, por meio das startups e pequenos players que já estão trabalhando em soluções que precisam ou precisavam em algum momento e que não necessariamente conseguiriam desenvolver. Então, a inovação aberta é uma boa forma de conectar a inovação a grandes players do mercado, pelo menos no nosso cenário brasileiro.

**Crédito da imagem no topo: Gremlin/Getty Images

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