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O que o machine learning já faz pelas marcas

Ensinar tarefas cotidianas e operacionais a computadores já é realidade para empresas; processos criativos também passam a fazer parte deste contexto


28 de agosto de 2017 - 8h02

É possível delegar a criatividade aos robôs? O questionamento, tão comum quando o assunto é machine learning, ou aprendizado de máquinas, ainda desperta certo grau de polêmica. A tecnologia, no entanto, já é realidade em muitos processos e já faz parte da realidade de muitas marcas. Uma derivação da inteligência artificial mais aplicada ao dia a dia, o machine learning é cada vez mais usado.

Na semana retrasada, por exemplo, o Itaú inseriu em seu aplicativo o Comando de Voz que permite aos usuários acessarem áreas de transações. “O machine learning já é real em várias funções diárias e é utilizado em várias ações de marketing, sobretudo, aquelas voltadas ao desempenho”, diz Michel Sciama, head de produtos do Google.

Sobre a pergunta inicial relacionada à criatividade delegada aos robôs, Sciama reforça que não há porque tratar o tema de forma alarmista, já que o olhar humano e o insight criativo são insubstituíveis. “Podemos delegar funções operacionais e que nos tomam tempo em processos às máquinas, com isso sobra oportunidade para aprimorar processos criativos”, ressalta. Para Sciama, já é hora de deixar de encarar a inteligência artificial sob a sombra dos filmes de ficção científica.

Em maio, durante o Google Marketing Next, em São Francisco (EUA), a empresa lançou uma série de soluções de machine learning para anunciantes. Dentre elas, o Google Attribution, que mensura o impacto do marketing digital em diferentes canais e dispositivos. A ferramenta é gratuita e integra os dados do Google Analytics, Google AdWords e DoubleClick Search.

Algumas aplicações de machine learning em processos criativos, produção de conteúdo e atendimento ao cliente:

Walmart
Com um total de 11.700 lojas e uma base de 140 milhões de clientes em 28 países, a varejista utiliza, desde julho, a aplicação de machine learning em seu e-commerce para identificar o hábito de seus consumidores e realizar ofertas mais assertivas.

Itaú
Lançou, recentemente, seu sistema de voz que permite aos usuários acessarem funções e transações do aplicativo. Apesar de simples como interface, a função possui uso sofisticado de machine learning.

 

Itaú acaba de lançar seu sistema de voz nos apps do banco

Visa
A empresa utiliza, desde junho, um sistema que combina chatbot e machine learning com o objetivo de responder até 90% das questões usuais dos clientes. Além das respostas, o bot oferece serviços com base no que aprendeu dos usuários. O bot também oferece outros serviços de acordo com o perfil do cliente.

Clorets
Em junho do ano passado, a marca de gomas de mascar convocou criativos da McCann e um sistema de machine learning para criar um comercial. Os dois vídeos foram expostos ao público para que votassem qual foi feito pelo computador e qual foi feito pelo homem.

Vídeo Máquina:

Vídeo Homem:

Cinema
O trailer do filme Morgan foi o primeiro a ser editado por um sistema de machine learning, mais especificamente pela IBM. O trabalho de finalização foi humano, mas a seleção das cenas e sua sequência foram feitos pela máquina.

 

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