Bom Ar se une à WWF-Brasil para restaurar biomas brasileiros

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Bom Ar se une à WWF-Brasil para restaurar biomas brasileiros

Parceria, que envolve preservação do Cerrado e da Mata Atlântica, tem investimento de mais de R$ 2 milhões e vai durar 3 anos


5 de outubro de 2021 - 8h17

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do planeta, enquanto o Cerrado tem apenas apenas 8% do seu território oficialmente protegido (Crédito: FG Trade/ iStock)

O Bom Ar anunciou uma parceria de três anos com a WWF-Brasil para colaborar na restauração de biomas brasileiros, com foco para o Cerrado e da Mata Atlântica. O projeto, que visa promover conscientização e engajamento pela proteção da natureza, trará o tema para a pauta da comunicação interna e externa por meio de campanhas de marketing e redes sociais da marca, que investirá cerca de R$ 2 milhões até 2024.

As ações de proteção irão apoiar iniciativas locais para a coleta de 4 mil toneladas de sementes na Chapada dos Veadeiros, no Cerrado, que têm o potencial de gerar 730 mil mudas de 70 espécies nativas da região, como o pequi (Caryocar brasiliense) e o baru (Dipteryx alata), a produção de mais de 86.600 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e plantar pelo menos 100 mil mudas em áreas degradadas dos dois biomas, que incluem espécies como o ipê-roxo. O projeto também envolver um trabalho em conjunto para a proteção de pelo menos 35 nascentes de água na Mata Atlântica e a criação de empregos para fomentar a economia local para 80 famílias do Cerrado.

A marca também passará a integrar a construção da “Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas”, programa de educação ambiental do WWF-Brasil que será lançado ainda em 2021 e envolverá 22 mil alunos de escolas públicas e particulares, de 1000 escolas brasileiras em iniciativas de educação ambiental até 2024. 

Tesouro nacional em risco  

Os dois biomas escolhidos para o projeto foram selecionados por representarem prioridades urgentes. A Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do planeta. Apesar de manter apenas 12,5% do seu território original, possui uma das mais ricas biodiversidades do mundo, com 20 mil espécies de plantas e mais de 2 mil espécies de animais, e abriga 60% da população brasileira. Nesse bioma, o foco de atuação do projeto será a bacia do Rio Doce.

Já o Cerrado se destaca pela quantidade de espécies endêmicas –  que só existem no bioma – , com 12.070 espécies de plantas nativas catalogadas e 251 espécies de mamíferos registradas. Sua importância também está relacionada aos serviços ecossistêmicos: o bioma armazena 13,7 bilhões de toneladas de CO2 e contém nascentes de oitos das doze bacias hidrográficas brasileiras. Porém, hoje, apenas 8% dele é oficialmente protegido – menos de 3% sob proteção integral – e restam apenas 56% da sua cobertura nativa.

*Crédito da imagem do topo: Scott Webb/Pexels

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