Como os streamings trabalham para o público feminino

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Como os streamings trabalham para o público feminino

Maiores consumidoras de vídeo online, mulheres são foco de produções e aquisições de conteúdo em streaming


3 de janeiro de 2022 - 6h00

Aos poucos, as mulheres vão conquistando a liderança de consumo nos mais diversos segmentos. Em 2019, uma pesquisa realizada pela Globo confirmou que mulheres do Sudeste são as maiores consumidoras de podcasts. Em 2021 ano, duas pesquisas feitas por empresas diferentes deflagraram que o público feminino é o maior consumidor de vídeos online e do conteúdo das plataformas de streaming.

 

(Crédito: Shuttertock)

Em agosto do ano passado, o streaming Finder divulgou uma pesquisa realizada em 18 países sobre o consumo de streaming, que revelou uma vantagem do público feminino sobre o masculino. Segundo o estudo, 57% das mulheres usam ao menos um streaming. Já entre os homens entrevistados, 55% acessam ao menos um streaming. As mulheres que mais usam streaming são as irlandesas (69,21%), seguidas pelas brasileiras (65,98%).

Já em relatório publicado pela Kantar Ibope Media em dezembro, o instituto revelou que, entre os dias 5 e 11 daquele mês, mulheres foram a que mais consumiram vídeo online (54%). A predominância desse consumo acontece entre pessoas de 18 a 34 anos (26%).

Essa maior hegemonia se reflete na prática. Segundo Ana Carolina Lima, head de conteúdo do Globoplay, apesar dos assinantes bem divididos, há um percentual um pouco maior de mulheres. No Looke, o público feminino representa 52% da base de assinantes. De acordo com Sidney Gennaro Júnior – CCO e head de acquisition do Looke, as mulheres são mais fieis do que os assinantes homens e tem uma taxa de rotatividade menor. Sidney ainda indica que o público feminino é exigente e crítico.

A mulher também é aquela que estimula o consumo dos streamings por outros membros da família. Ambos os streamings confirmam essa tendência e colocam que o tipo de conteúdo mais assistido são aqueles voltados à família.

Fora o acervo familiar, Ana Carolina diz que não há um padrão no tipo de conteúdo consumido pelo público feminino. “A título de curiosidade, é possível afirmar que há conteúdos que são na teoria masculinos, mas que fazem sucesso também entre as mulheres. Como Arcanjo Renegado, um grande sucesso da plataforma (consumo de Arcanjo Renegado – 55,2% mulheres nos últimos 30 dias)”, coloca. O desafio diário do time de aquisições é encontrar títulos qualificados, mas também diversificado para dialogar com o nível de exigência da plataforma.

Apesar desse foco na diversidade, o Looke busca criar listas de filmes e séries que tratam de empoderamento feminino, com protagonistas e diretoras mulheres. Além disso, a plataforma traz conteúdo especial e exclusivo e promoções para o mês de março, considerado o mês das mulheres.

Protagonistas e enredos femininos também são foco do Globoplay, mas a plataforma busca destacar também conteúdos brasileiros, com enfoque na cultura. Conforme Ana Carolina explica, as mulheres gostam dos originais Globoplay, clássicos da dramaturgia, produções sobre gastronomia e séries internacionais como Grey´s Anatomy, Killing Eve, Por que as Mulheres matam, The Handmaid´s Tale, The Equalizer, todos com enredos e protagonistas mulheres.

**Crédito da imagem no topo: Shutterstock

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