Marco Giannelli “Pernil”

No ano passado, o Luiz e o Filipe me colocaram na liderança criativa da Almap. Junto com esta enorme honra, recebi um Steinway nas minhas costas. Daqueles de cauda, em madeira maciça, de meia tonelada.  

Quando você tem a faixa de “Agência da Década de Cannes”, sua única certeza é: não dá pra fazer melhor. E não deu. 

Ainda assim, deu pra fazer muita coisa. Deu pra ganhar um Grand Prix em Cannes. Deu pra emocionar o Brasil com o filme que uniu a Maria Rita e a Elis. Deu pra criar uma ideia pra Eletromidia que virou um grande negócio. E deu pra fazer tantas outras campanhas de sucesso para dezenas de clientes (quer prova maior do que 40 finalistas no Effie para 19 marcas diferentes?). 

Mas tem algo que eu me orgulho muito mais: a capacidade de me cercar de pessoas que compartilham comigo uma liderança humana e apaixonada. Gente que chora, ri, fica brava, comemora, se sente o máximo, se acha um lixo, cai, levanta e volta pra luta, porque não aceita a derrota que é a mediocridade.  

Esta indicação pro Caboré pode parecer individual. Mas não poderia ser mais coletiva. Porque um ano e meio depois, o Steinway continua aqui, pesando a mesma coisa. Só que eu não estou sozinho para carregá-lo. 

 

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