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A consolidação do varejo farmacêutico

Pesquisa da Brasilpar mostra que dentro de dez anos as médias e grandes redes terão 70% do mercado


13 de maio de 2013 - 8h55

Os negócios que cercam as drogarias brasileiras foram estudados pela Brasilpar, assessoria financeira em fusões e aquisições, e os resultados estão publicados na edição desta segunda-feira 13 do jornal Valor Econômico. A pesquisa mostra que as redes RaiaDrogasil, DPSP (Drogarias Pacheco e São Paulo), Pague Menos, Brasil Pharma e Araújo acrescentaram R$ 9,12 bilhões às suas receitas, alta decorrente de fusões, aquisições e da abertura de novas lojas entre 2008 e 2012.

Juntas, elas respondem por 29% do faturamento do mercado em 2012, de R$ 49,6 bilhões, ante uma participação de 20% cinco anos antes. A expectativa é que a pulverização do setor diminua gradativamente, culminando com uma participação de 30% das lojas independentes e o restante nas mãos das médias e grandes redes nos próximos dez anos.

Resgate

A onda de fusões iniciada no varejo farmacêutico em 2011 com a união entre Drogasil e DrogaRaia, Drogaria São Paulo e a Drogaria Pacheco, além da compra de diversas rede regionais pela Brasil Pharma, iniciou um ciclo de consolidação do setor que neste ano voltou a se movimentar com a compra da Onofre pela americana CVS, sem contar a entrada da Profarma, tradicional distribuidora de produtos farmacêuticos do Brasil, no varejo com as aquisições das Drogasmil, Farmalife e Tamoio.

A mineira Araújo, com mais de 106 anos de história, e a gaúcha Panvel, no mercado há quase 40 anos, podem ser os próximos alvos tanto de cadeias nacionais como estrangeiras. Outro provável negócio ainda em andamento é a suposta compra de 30% da rede de farmácias Extrafarma hoje disputada pelos fundos de investimento norte-americanos Texas Pacific Group (TPG) e Warburg Pincus, além do Kinea (Itaú) e o inglês 3i.

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