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Marketing

A supremacia do iPhone e as promessas da Apple

Recorde de vendas do aparelho contraria teorias de saturação no mercado de smartphones. Lançamentos de novos produtos a partir de setembro animam o CEO Tim Cook


24 de julho de 2013 - 9h11

Por John McDermott, do Advertising Age

Se há uma fadiga no mercado de smartphones de ponta, esqueceram de avisar a Apple. A empresa anunciou venda recorde de iPhones para o segundo trimestre de um ano. Entre abril e junho de 2013, a companhia comercializou 31,2 milhões de iPhones, 5 milhões a mais do que o registrado no mesmo período em 2012. A forte demanda pelos aparelhos compensou o recuo na venda de iPads (que caíram de 17 milhões para 14,6 milhões), desktops e notebooks (queda de 4 milhões para 3,8 milhões), impulsionando as receitas da empresa para a casa dos US$ 35,3 bilhões.

O contínuo interesse do público no iPhone contrasta com as vendas decepcionantes de smartphones da Samsung (com o modelo Galaxy S4) e BlackBerry (com o modelo Z10), que levaram alguns analistas a prever uma saturação no mercado de smartphones top.

“Não assino embaixo da opinião comum de que o mercado de smartphones top já atingiu seu pico”, afirmou o CEO da Apple, Tim Cook.

Novos produtos
A Apple projetou resultados ainda melhores para o próximo trimestre, estimando um faturamento de US$ 37 bilhões para o período – sugerindo que a empresa está otimista quando aos produtos a serem lançados nos próximos meses. “Estamos totalmente concentrados e trabalhando pesado em alguns novos produtos que apresentaremos a partir de setembro e ao longo de 2014”, disse Cook, em comunicado oficial.

As especulações dão conta que entre os novos produtos estarão um iPhone de preço mais baixo, novos iPhones e iPads em diferentes tamanhos e um suposto relógio revolucionário – ou “smartwatch”.

Também esperado para o outono no Hemisfério Norte é a iTunes Radio, jogada da Apple no mercado de música por streaming. O serviço deve ser gratuito e incluir publicidade por áudio e vídeo comercializada via iAd, a rede de anúncios para mobile da companhia. Também estará embarcado nas Apple TVs (o aparelho media center da Apple), o que indica que a Apple comercializará comerciais em vídeos especialmente para Tvs.

O novo serviço deve impulsionar o iTunes, que registrou receita recorde de US$ 4 bilhões no último trimestre.

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