Assinar

Adesão de serviços digitais mobile tem crescimento recorde

Buscar

Adesão de serviços digitais mobile tem crescimento recorde

Buscar
Publicidade
Marketing

Adesão de serviços digitais mobile tem crescimento recorde

Mobile Report, desenvolvido pela Hibou para a Mobile Marketing Association (MMA), mostra que o celular foi protagonista de uma revolução digital com impactos irreversíveis


17 de novembro de 2020 - 6h00

Redes sociais, lojas virtuais, aplicativos de vídeo chamada, delivery, lazer. Dizer que o celular se tornou o centro das atenções na vida de grande parte da população em tempos pré-pandemia não seria tanta novidade assim. Mas pontuar que o celular foi, de fato, o centro da vida dos consumidores nos últimos meses, é indiscutível. Para os pontos positivos e os desafios, com as pessoas em casa, isoladas e privadas de muitas coisas — do shopping ao entretenimento —, o celular teve sua função potencializada com impactos irreversíveis nas dinâmicas de consumo de informação, produtos e serviços.

Essa é uma das constatações do Mobile Report, levantamento realizado pela Hibou, a pedido da Mobile Marketing Association (MMA). O estudo realizou 5.172 entrevistas no período de 10 a 15 de outubro. Ligia Mello, CSO da Hibou, ressalta um dos pontos de destaque da pesquisa: a potencialização do uso de redes sociais, já que 64,2% das pessoas entrevistadas disseram ter ampliado significativamente o uso das redes no celular. “Estar em uma rede social implica em ser social: as marcas que se abrirem para conversa — ao invés de ter uma página apenas para falar de si mesmos em mais um espaço publicitário — são as que levarão vantagem e criarão empatia com seus consumidores, pois vemos que o celular tomou grandes proporções de consulta e troca de informações”, analisa.

A consolidação do celular como hub multitarefas das pessoas durante e no pós-pandemia, de acordo com Thais Schauff, vice-presidente de operações da MMA América Latina, reforça um aprendizado que marcas e plataformas de conteúdo vêm tendo na prática na última década. “Relevância e engajamento continuam sendo sobre onde está a atenção das pessoas e, neste contexto, considerar estratégias exclusivas, criativas e contextualizadas para o mobile
segue como uma fortaleza dos anunciantes que almejam relevância”, afirma. A relação intensiva dos consumidores com as marcas via mobile durante a pandemia altera de forma significativa os hábitos de consumo e a jornada nos próximos anos, ressalta.

Ainda segundo o estudo, outros 32,8% disseram que fizeram mais compras em lojas virtuais. Essa alta na curva de adesão ao e-commerce via mobile durante a pandemia veio para ficar, como aponta Ligia. “Entendendo a curva de aprendizado e o quanto esse hábito já foi repetido ao longo de tantos meses de 2020, já pode ser considerado o normal. É claro que como muitos comportamentos de pandemia foram forçados, esperamos um leve regresso, mas os níveis anteriores já são parte do passado: o habitual mesmo agora é que as lojas virtuais façam parte da rotina.

O entendimento do processo já foi absorvido, é importante agora as marcas melhorarem essas experiências para fidelizarem seus consumidores”, afirma. Publicidade em alta. Quando questionados sobre cliques em anúncios ou post promocionais, 52,2% responderam que o fazem, ou seja, ainda a maioria. Para Ligia, isso mostra que veículos e marcas tiveram evoluções nos últimos anos (tecnologia e entendimento do consumidor) e, com isso, os anúncios se tornaram mais pertinentes. “Como vimos na pesquisa, quando se trata de assuntos pertinentes ou marcas que ele já consome, a tendência ao clique é maior. Por isso o que fará essa possível diferença positiva para os anúncios é fazê-los do jeito certo e dentro do contexto do consumidor, entendendo não só sua jornada, mas sua necessidade — desconto, prazo, funcionalidade — e como fazer para interagir sem interferir. E do seu lado, o consumidor também já está entendendo como funcionam prazos de entrega, novas formas de pagamento e segurança na hora da compra. É uma relação que tende a se fortalecer nos próximos anos”, pontua.

Ainda de acordo com o levantamento, setores como o financeiro, que já vinham em um processo acelerado de digitalização, ganharam mais pluralidade e participação de players em espaços que antes estavam restritos aos grandes bancos. É o caso, por exemplo, do Nubank, que aparece em terceiro lugar, atrás apenas da Caixa Econômica Federal e Itaú como serviço financeiro mais utilizado no celular. No caso de redes de varejo, o Mercado Livre lidera a adesão, seguido de Americanas e Magalu. Segundo a pesquisa, esse é um segmento, inclusive, que tem a possibilidade de melhorar a relação mobile com seus consumidores já que nenhuma marca ainda se consolidou como referência. Por fim, quando o assunto são rede sociais, o Facebook e o Instagram aparecem na liderança de forma relevante seguidos por WhatsApp, ou seja, os três primeiros pertencentes ao mesmo grupo. Twitter, YouTube, TikTok, LinkedIn, Pinterest, Telegram, Tinder e Twitch aparecem na sequência como os mais utilizados.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Copa do Mundo: Fifa anuncia os países-sede das edições de 2030 e 2034

    Competição será dividida entre Espanha, Portugal e Marrocos, com jogos também na Argentina, Uruguai e Paraguai em 2030 e Arábia Saudita será a sede em 2034

  • Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Granado compra a marca Care Natural Beauty

    Compra da marca de cosméticos sustentáveis simboliza mais um passo na ampliação da atuação da Granado no segmento