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Após imbróglio, base de celular reduz avanço

De acordo com a Anatel, foram registradas 279,72 mil novas habilitações em julho, contra 1,18 milhão em junho


17 de agosto de 2012 - 6h29

Em meio ao momento delicado do setor com a suspensão de vendas e acusações sobre quedas propositais de sinal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou o balanço de telefonia móvel do mês de julho. O Brasil atingiu a marca de 256,41 milhões de linhas ativas, o que representou um crescimento de apenas 0,11% em relação a junho de 2012 (quando o País atingiu a marca de 256,13 milhões de linhas). O número de novas habilitações no período foi de 279,72, montante bem inferior ao de junho (1,18 milhão).

A redução acentuada no número de novas linhas se explica pela suspensão das vendas de Claro, Oi e TIM em diversos mercados. Leia mais sobre isso aqui. A proibição vigorou entre 23 de julho e 2 de agosto. Apesar de também ter sido obrigada a apresentar um plano de investimento (leia mais aqui), a Vivo saiu fortalecida desse momento de turbulência das operadoras e ampliou sua liderança.

Com a adesão de mais de 461 mil clientes no mês, a Vivo atingiu a marca 76.181.210 usuários, o que representa 29,71% do mercado. Em junho esse percentual foi de 29,56%. A TIM, operadora mais impactada pela suspensão da Anatel (deixou de vender em 19 mercados), se manteve em segundo, mas perdeu mais de 200 mil clientes (passou de 68.873.683 para 68.672.340). A participação da empresa de origem italiana caiu de 26,89% para 26,78%.

A Claro, que ficou impedida de vender em três estados, ampliou sua base em mais de 108 mil linhas (indo de 62.966.248 para 63.075.082). Com isso, sua participação passou de 24,58% para 24,60%. Já a Oi, atingida em cinco mercados pela ação da Anatel, diminui sua base em cerca de 110 mil usuários (de 47.771.900 para 47.661.864), e manteve sua participação na casa de 18,59% (era de 18,65%). CTBC e Sercomtel mantiveram suas participações estáveis com 0,29% e 0,03%.

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