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As previsões móveis para 2013

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As previsões móveis para 2013

Aumento do tempo gasto no celular, que se aproxima do tempo com TV, avanço da Amazon sobre o Windows e publicidade para serviços de localização são algumas das tendências


11 de janeiro de 2013 - 5h46

(*) A conferência digital do Advertising Age listou algumas tendências que devem se confirmar este ano:

– O tempo gasto no celular se aproxima ao tempo gasto com TV

O negócio de aplicativos móveis cresce exponencialmente e a CTIA preve que esse setor girará US $ 50 bilhões em receita até 2016. Esse crescimento coincide com o tempo gasto em dispositivos móveis, e em 2013, esse número pode se aproximar do tempo que as pessoas gastam para assistir TV. O tempo gasto em aplicações móveis aumentou 35% em 2012 – passou para 127 minutos por dia ante os 94 minutos por dia de 2011 -, enquanto o tempo gasto com TV permaneceu estável em 168 minutos, de acordo com dados móveis da Flurry. Se essa tendência continuar, os aplicativos móveis tendem a eclipsar a TV já em 2013. E as taxas de adoção sugerem que isso pode mesmo acontecer.

– Amazon se bate com o Windows para ser a número 3 em sistema operacional móvel

Apple e Google continuam a ser os Golias dos sitemas operacionais, com o iOS e Android, respectivamente, e o resto se bate pelo terceiro lugar. A maioria dos especialistas prevê que o Windows assumirá a cobiçada posição de n º 3, mas a resposta morna da Microsoft com o tablet Surface e o Windows 8 deixa a porta aberta para a Amazon com sua enorme quantidade de Kindles – especialmente se o gigante de e-commerce decidir criar seu próprio smartphone, como alguns têm especulado. O azarão na corrida é a Research in Motion (RIM/BlackBerry), anteriormente dominante, que revelou seu novo smartphone, BB10, e o sistema operacional que o acompanha em dezembro.

– Os legisladores pressionam por limites para a publicidade baseada em localização

Mais tempo está sendo gasto em dispositivos móveis, mas os dólares gastos em marketing para anúncios em celular não evoluem. É por isso que os anunciantes empurram anúncios para aproveitar a capacidade única do telefone: para alvejá-lo com ofertas e mensagens destinadas a uma localização única em um determinado momento. Esperar que os membros do Congresso e do Poder Executivo façam algo para torná-lo melhor é difícil. O projeto de lei de proteção de privacidade da localização, que obriga as empresas a obter o consentimento do usuário antes de coletar dados móveis de localização, passou pelo Senado dos EUA em meados de dezembro. A Comissão Federal de Comércio revelou que 80% dos 400 aplicativos móveis estudados tinham violações de privacidade. Os consumidores, no entanto, estão aparentemente menos interessados nessas proteções do que o governo pretende fazer valer, com 43% dos pesquisados dizendo que gostariam de anúncios com base em sua localização atual, de acordo com pesquisa sobre publicidade móvel da Tapjoy.

(*) Do Advertising Age.

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