Brinquedos: maioria não tem loja favorita em SP
Ri Happy possui maior o recall entre os consumidores paulistanos entrevistados em pesquisa da Sonne Branding
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Meio & Mensagem
23 de outubro de 2012 - 10h23
Por Isabella Lessa
Mais da metade dos entrevistados em pesquisa da Sonne Branding disseram não serem fieis a nenhuma loja específica na hora de comprar brinquedos para seus filhos. Entre setembro e outubro, a empresa ouviu 200 pais e mães, das classes A, B e C, com filhos de 3 a 11 anos, em São Paulo (SP).
Dentre os varejistas com maior lembrança junto aos consumidores, a Ri Happy ficou em primeiro lugar. O melhor desempenho da bandeira foi entre os entrevistados da classe A, onde foi citada por 55% das pessoas. O índice cai para 44% na classe B e 29% na classe C.
Lojas Americanas, Armarinhos Fernando e PB Kids são outras marcas citadas entre as mais lembradas.
A qualidade do atendimento é o principal motivo pelo qual não existe fidelização no setor, de acordo com Maximiliano Tozzini Bavaresco, sócio fundador da Sonne Branding. Falta de informação sobre os produtos, vendedores impacientes e mal humorados são reclamações frequentes e comuns aos consumidores das três classes analisadas. Para Bavaresco, o perfil comportamental do atendente nestes pontos de venda precisa ser muito específico: alguém apto a lidar com pais e filhos dentro das mais diversas situações e classes sociais, uma vez que as lojas de brinquedo em geral não são segmentadas para uma determinada faixa socioeconômica.
“Outro aspecto é a falta de experiência de marca, algo que motivou a pesquisa. Nossas lojas de brinquedo parecem supermercados”, afirma ele. “Além da precariedade em novidades de produtos, os clientes não são marcados por uma experiência agradável durante a compra, como acontece em lojas do segmento no exterior, por exemplo. Pensando desta forma, mal há sentido para a compra”, afirma Bavaresco.
O planejamento da compra
As três categorias são unânimes ao concordarem que planejam a compra do brinquedo. Por outro lado, a ato de comprar de acordo com a vontade do filho aumenta conforme avança também a renda do entrevistado. Na classe A, 60% que diz levar em consideração a vontade da criança. As classes B e C figuram com 32% e 21%, respectivamente. “Existe uma ligação direta com o poder financeiro, aliada a algum tipo de compensação pelo fato de o pai estar ausente, pois trabalha muito. Já a classe C não tem recurso para isso”, observa Maximiliano.
Apesar de todos os aspectos negativos em relação ao setor de brinquedos, 88% das pessoas afirmaram que o momento da compra é agradável. “Levar o filho para a compra é uma experiência positiva, um momento de interação com a família”, afirma Maximiliano.
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