Bunge reserva mais de 2 bi para energia
Tradicional empresa de alimentos diversifica seus negócios no Brasil com investimento de US$ 2,5 bilhões até 2017 para o setor de energia
Tradicional empresa de alimentos diversifica seus negócios no Brasil com investimento de US$ 2,5 bilhões até 2017 para o setor de energia
Janaina Langsdorff
26 de janeiro de 2012 - 8h30
A Bunge, dona das marcas Delícia, Cyclus, Soya, Primor, Salada, entre outras, pretende investir US$ 1 bilhão em 2012 para expandir a sua operação mundialmente. Com negócios nas áreas de agronegócio, alimentos, fertilizantes e em serviços portuários, a empresa reserva somente para o Brasil um aporte da ordem de US$ 2,5 bilhões até 2017 focado na cogeração de energia oriunda do setor sucroalcooleiro.
Em 2011, a companhia abriu novos portos nos Estados Unidos, Polônia e Ucrânia e adquiriu unidades também na China e na Argentina, tipo de atuação que diminui a dependência dos preços das commodities e que deve conduzir o avanço nos negócios também nos demais países onde a Bunge opera atualmente.
De acordo com entrevista do brasileiro Alberto Weisser, CEO global da companhia, publicada na edição dessa quinta-feira (26) pelo jornal valor Econômico, a previsão é que demanda global seja abastecida a partir de uma boa colheita esperada em 2012 nos Hemisférios Sul e Norte. O executivo cita o exemplo da soja, campeã do agronegócio brasileiro, que vem superando a procura normalmente apresentada pelo produto.
Sediada em Nova York, a Bunge foi fundada em 1818, em Amsterdã, na Holanda, e está presente no Brasil desde 1905. Com faturamento bruto nacional da ordem de US$14,7 bilhões em 2010, a companhia emprega hoje mais de 20 mil pessoas em 150 unidades, entre indústrias, centros de distribuição, silos e instalações portuárias. No mundo, a Bunge soma mais de 30 mil funcionários em 30 países.
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