Calendário sexy com aeromoças gera polêmica
Acusada de tratar as mulheres como objeto sexual, companhia aérea diz que ação com aeromoças já arrecadou 500 mil euros para instituições de caridade
Acusada de tratar as mulheres como objeto sexual, companhia aérea diz que ação com aeromoças já arrecadou 500 mil euros para instituições de caridade
Meio & Mensagem
14 de dezembro de 2011 - 2h00
O calendário de 2012 da Ryanair segue dividindo opiniões no Reino Unido. Na ousada versão da companhia aérea baseada na Irlanda para as tradicionais “folhinhas”, dias e meses do ano vêm acompanhados por fotos de aeromoças da companhia trajando biquínis.
Lançado em novembro, o calendário custa 10 libras esterlinas. A arrecadação com as vendas será destinada a uma instituição de caridade britânica. Muitas pessoas entenderam, porém, que a boa causa não é justificativa para a publicação das imagens: mais de 8 mil pessoas já assinaram uma petição que pede a paralização nas vendas do calendário e acusa a Ryanair de ser sexista.
A Advertising Standards Authority (órgão regulador da publicidade na Inglaterra), afirmou que começará uma investigação sobre o caso após receber diversas reclamações especificamente sobre um anúncio da companhia aérea. Veiculado na mídia impressa, a peça, de acordo com as denúncias, tratam as mulheres como objeto sexual.
A Ryanair pronunciou-se ponderando que outras 10 mil pessoas não pensavam da mesma forma e compravam o calendário anualmente. Em cinco anos, desde a primeira edição lançada, companhia diz ter arrecadado 500 mil euros para instituições de caridade.
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