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CDN Relacões com Investidores é anunciada

Nova empresa irá assessorar empresas de capital aberto no relacionamento com o mercado e os investidores


30 de julho de 2012 - 10h41

A CDN Comunicação corporativa anunciará para o mercado, nesta semana, o lançamento de uma nova empresa do grupo, a CDN Relações com Investidores (CDN RI). A companhia prestará serviços de comunicação, assessoria e consultoria para corporações de capital aberto. O objetivo é qualificar o relacionamento destas empresas com seus investidores e demais stakeholders – de acordo com regras e práticas exigidas quanto à transparência na atuação e na divulgação de indicadores financeiros e administrativos das empresas.

“Nosso principal público serão as companhias abertas, estejam listadas em bolsa ou não, uma vez que precisam ter um canal aberto com o mercado de capitais, seja para cumprir alguns requisitos legais, seja para aumentar a transparência e assim melhorar a imagem junto aos investidores”, diz Flavio Pestana. “Para estas empresas, uma boa imagem pública certamente refletirá no custo final de captação de recursos. Mas também atenderemos as empresas que estão começando a pensar ou se preparar para abrir o capital, para auxiliá-las neste processo.”

Pestana, ex- CEO dos jornais Valor Econômico, Gazeta Mercantil e da Rede Bom Dia/ Diário de S.Paulo e ex-diretor-superintendente de jornais e revistas do Grupo Folha, é um dos sócios-controladores da CDN Relações com Investidores, ao lado da própria CDN. A nova empresa tem mais dois sócios: a Vice-presidente da CDN Análise e Tendências, Marília Stabile, e Flavio Corrêa, ex presidente da Ogilvy e da Associação Brasileira de Agências de Publicidade.

“Estava na hora de termos um serviço voltado para empresas, investidores e mercado financeiro. No que diz respeito à imagem e reputação das empresas, fechamos um ciclo, estamos com um portfólio de serviços completo”, avalia João Rodarte, presidente da CDN, que completa 25 anos em 2012. “O mercado evoluiu muito nos últimos quinze anos, ficou mais encorpado e sofisticado, com a necessidade de se atuar como consultoria, como analista e mesmo em gerenciamento de crises. Temos acompanhado essa demanda. Nosso maior diferencial são estes 25 anos de experiência nesse diálogo com o público, a imprensa e o consumidor”.

A CDN Relações com Investidores começará a atuar oficialmente em 1º de agosto, no escritório da CDN, em São Paulo, onde ficará instalada. As conversas entre os sócios para a formação da empresa começaram em março, pouco depois de Pestana deixar o posto de diretor-executivo comercial do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“Estamos montando nosso portfólio de serviços, que envolverá toda a comunicação entre empresa e mercado, como a publicação de balanços, a organização de conferências com investidores e analistas e a produção de relatórios anuais financeiros, administrativos e de sustentabilidade, além de produtos exclusivos que estamos desenvolvendo”, afirma Pestana. “Uma empresa de capital aberto pode ser penalizada e até multada (ao transmitir informações inadequadas). Com isso, muitas empresas ficam com um medo exagerado de se posicionar. Vamos assessorar as empresas também neste quesito, trabalhando com treinamento de executivos e equipe”.

Ano teve apenas 3 IPOs na Bovespa

O lançamento da CDN Relações com Investidores acontece em um momento de pouco dinamismo na Bolsa de Valores de São Paulo. Neste ano, apenas três empresas realizaram suas ofertas públicas iniciais de ações para o mercado (IPO) – a mais bem sucedida delas foi a do banco BTG Pactual, que, em abril, levantou mais de R$ 3 bilhões junto a investidores. Em 2011, foram 11 IPOs, todos realizados antes do final do mês de julho. No Brasil, o ano com o maior número de ofertas públicas iniciais foi o de 2007, quando 64 empresas abriram seu capital na Bovespa.

“Sabemos que é um momento difícil, o número de lançamentos de ações na Bolsa está muito abaixo dos últimos anos. Mas a nossa aposta é que este mercado crescerá muito a médio e a longo prazo. Comparado com outros países, o número de empresas com capital aberto no Brasil ainda é pequeno”, diz Pestana, que coloca como uma das metas prioritárias para a empresa a relação com os investidores pessoas-físicas, que vêm crescendo no País. “Com empresas mais transparentes, níveis melhores de governança e mais partes interessadas nas informações destas empresas, este mercado terá um crescimento superior aos de outras disciplinas da comunicação corporativa. Queremos liderar este movimento de educação do mercado.” 

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