Classe C qualifica o consumo
Pesquisa da Lua Propaganda indica mudanças no comportamento de compra da nova classe média brasileira
Pesquisa da Lua Propaganda indica mudanças no comportamento de compra da nova classe média brasileira
Janaina Langsdorff
11 de dezembro de 2012 - 8h30
Das tentadoras compras por impulso aos gastos mais conscientes, a forma de crédito preponderante na classe C é o parcelamento direto pelo lojista. Neste contexto, o cartão de crédito ganha cada vez mais importância. Já as demais opções, como cheque especial ou empréstimo bancário, ainda são pouco utilizadas devido ao acesso mais restrito às contas correntes. Estas são uma das principais conclusões da pesquisa Brasil com S, realizada pela Lua Propaganda. No último mês de outubro, a agência investigou dois mil consumidores em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Belém para entender como pensam os indivíduos que transformaram a sociedade brasileira.
“O financiamento está bem mais facilitado hoje. Do contrário, eu não teria conseguido comprar meu carro”, confirma Sérgio Ricardo Soares, de 38 anos, que, além do carro, pode hoje cursar a sua primeira faculdade. Ele já planeja até fazer uma pós-graduação em marketing, possibilidades inimagináveis há oito anos, quando Soares entrou na empresa para o qual trabalha atualmente, a Cetef Cursos. Com renda entre R$ 3,1 mil e R$ 6,2 mil, casado e pai de três adolescentes, ele retrata um grupos que passa a manifestar cada vez mais o comportamento de consumidores da nova classe média brasileira, uma massa que já soma 105 milhões de pessoas, o equivalente a 55% da população do País.
“Mas esses indivíduos não se identificam com os termos ‘Classe C’ e ‘Nova classe média”, avisa Átila Francucci, vice-presidente de criação e de planejamento da Lua Propaganda. De acordo com a análise dos dados coletados, 57% dos participantes afirmam que a sua condição econômica melhorou na última década. Hoje, não só o acesso ao consumo, que conduziu a ascensão inicial das classes emergentes, mas também um estilo de vida, com escola particular, lazer e plano de saúde, passam a caracterizar o novo brasileiro da classe média. Os setores de turismo, imóveis, carros, construção, ensino e convênios médicos também apresentam oportunidades promissoras de negócios para os próximos anos.
Leia a íntegra desta matéria na edição 1539, de 10 de dezembro, do Meio & Mensagem
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