Com Cisco, Porto Maravilha vira bairro digitalizado
Projeto transforma região em laboratório urbano vivo; Engenhão ganha Nave do Conhecimento
Com Cisco, Porto Maravilha vira bairro digitalizado
BuscarCom Cisco, Porto Maravilha vira bairro digitalizado
BuscarProjeto transforma região em laboratório urbano vivo; Engenhão ganha Nave do Conhecimento
Teresa Levin e Teresa Levin
8 de julho de 2016 - 15h17
A evolução tecnológica proporcionada ao Rio de Janeiro por conta da realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 começa a aparecer. A Cisco e a prefeitura do Rio de Janeiro apresentaram esta semana a plataforma tecnológica instalada no Porto Maravilha, que transformou a região em um laboratório urbano vivo e exemplo de bairro digitalizado. O projeto agrega quinze soluções urbanas inteligentes que possibilitam um maior engajamento com a cidade.
Os serviços e aplicativos apresentados são focados em mobilidade, colaboração, turismo, meio ambiente, acessibilidade, fomento à inovação e planejamento urbano. Eles foram viabilizados através da instalação de uma rede wi-fi urbana, um datacenter e uma plataforma colaborativa. “Com estas iniciativas de inovação urbana, queremos que a tecnologia permita que visitantes, moradores e empreendedores do Porto Maravilha explorem todo o potencial da região e que a experiência vivida aqui possa servir como exemplo de inovação urbana para cidades do Brasil e do mundo”, explicou Laercio Albuquerque, presidente da Cisco Brasil.
O projeto envolve ainda quatro quiosques interativos, instalados pela Cisco em locais estratégicos do Porto Maravilha. Os equipamentos têm telas sensíveis ao toque, oferecendo experiências interativas para explorar a região e suas atrações. Entre elas está o “Felicitômetro”, que disponibiliza em tempo real um ranking dos locais com maior “nível de felicidade” no Porto Maravilha. A lista será elaborada com base no monitoramento de mensagens postadas nas redes sociais.
Nave no Engenhão
Ainda na área de tecnologia, também foi lançado o projeto “Nave do Conhecimento Cidade Olímpica”. Com a YDreams como parceira tecnologia, ele envolve uma área de dois mil m² e tem a expectativa de atender cerca de duas mil pessoas por dia durante a realização das Olimpíadas Rio 2016. A iniciativa é da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro (SECT) e será gerida pelo Instituto de Desenvolvimento e Ação Comunitária (IDACO)
A “Nave do Conhecimento Cidade Olímpica” será uma atração permanente. Como as outras estruturas já inauguradas neste formato no Rio de Janeiro, ela abriga atrações tecnológicas e de conteúdo. Ao mesmo tempo, esta unidade traz um grupo atrações inéditas, com foco na relação entre ciência, tecnologia e esporte. Algumas soluções contam a história dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Ao todo serão 22 experiências interativas desenvolvidas pela YDreams; entre elas estão os simuladores de remo, atletismo e ciclismo paraolímpico.
“Um dos maiores legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos para qualquer cidade é o aumento do interesse de jovens à prática de esportes. Por meio de experiências interativas conseguimos contar essa história de forma lúdica e atraente”, concluiu Daniel Japiassu, sócio e diretor de operações da YDreams.
O projeto Naves do Conhecimento conta com oito unidades no Rio de Janeiro; a do Engenhão é a nona. Em junho ele recebeu o prêmio Visionary of the Year Award 2016, concedido pela Intelligent Community Forum (ICF). A cerimônia de premiação foi realizada em Columbus, nos EUA.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros