Consumo deve aumentar 4% em São Paulo
Apesar do aumento previsto para o acumulado do ano, a pretensão de compra estimada para o terceiro trimestre é a menor em sete anos
Apesar do aumento previsto para o acumulado do ano, a pretensão de compra estimada para o terceiro trimestre é a menor em sete anos
Meio & Mensagem
2 de outubro de 2013 - 1h43
Pesquisa realizada pelo Provar, programa de administração de varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados, mostra que as vendas entre os paulistanos devem somar um crescimento de 4% em 2013. Apesar da previsão de alta no acumulado do ano, a pretensão de compra estimada para o terceiro trimestre, mesmo incluindo o Dia das Crianças e o Natal, é a mais baixa em sete anos. O índice alcança 46,8% dos 500 consumidores entrevistados na cidade de São Paulo, ante o percentual de 50,4% verificado no mesmo período de 2012.
O levantamento considera a intenção de compra relacionada a eletroeletrônicos, informática, cama, mesa e banho, cine e foto, móveis, telefonia e celulares, material de construção, linha branca, vestuário e calçados, automóveis e motos, imóveis, eletroportáteis e viagens e turismo. A categoria com o índice mais elevado é o de vestuário e calçados, com 24% da pretensão de compra, seguido pelos setores de viagens e turismo (12,6%) e linha branca (8%). Na internet, as compras devem aumentar 0,4%, com destaque para as vendas das áreas de telefonia e celulares (32%), itens de informática (30,7%) e eletroeletrônicos (29,4%).
A contenção dos gastos mostra uma leve melhora nos patamares de inadimplência em relação à média dos nove meses do ano, com 6,59%, 6,36% e 6,12% para os meses de outubro, novembro e dezembro, respectivamente. O maior comprometimento da renda das famílias hoje é com os crediários (21,5%), o segundo maior gasto, atrás apenas dos custos ligados à educação (22%). Entre os fatores que lideraram o aumento de despesas, estão a alimentação (19,6%) e habitação (13,7%).
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