Crowdsourcing ganha força entre grandes empresas
Shaun Abrahamson, fundador do Mutopo, defende, em palestra no ProXXIma México, que compartilhamento de processos decisórios é inevitável nas grandes companhias
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BuscarShaun Abrahamson, fundador do Mutopo, defende, em palestra no ProXXIma México, que compartilhamento de processos decisórios é inevitável nas grandes companhias
Jose Saad Neto
7 de abril de 2012 - 10h40
O conceito crowdsourcing já encontra no mercado seus primeiros cases concretos que aplicam o modelo de produção coletivo e voluntário via internet para resolver problemas, criar conteúdo e soluções. Especialista em crowdsourcing e fundador da consultoria Mutopo – que possui escritórios em Nova York e São Paulo –, o norte-americano Shaun Abrahamson apresentou no ProXXIma México nesta quarta-feira, 7, como a proposta ganhou força nos últimos anos na medida em que o conceito promove transformações internas nas empresas que o adotam.
“É uma quebra na forma histórica de pensar o desenvolvimento de produtos e soluções. Seria impossível imaginar há dez anos que as empresas abririam espaço para que pessoas decidissem como um produto seria projetado. Isso tem mudado a forma como as decisões internas são tomadas. Há mais democracia nos processos”, disse.
Para Abrahamson, crowdsourcing é o caminho de produção mais viável para corporações de determinados segmentos – como varejo – crescerem de forma sustentável. Na apresentação, ele citou empresas que utilizam processos colaborativos abertos, como Wikipedia, Amazon, Skype e Google. “São companhias globais que cresceram a partir da colaboração dos internautas. É a prova de que o modelo é bem-sucedido”, acrescentou.
O empresário apresentou ainda a experiência da fabricantes de brinquedos Lego que mantém nos Estados Unidos uma rede social voltada para profissionais de marketing, vendas e tecnologia que enviam sugestões para o aprimoramento de produtos. Outro exemplo foi um projeto da Starbucks que consultou internautas norte-americanos sobre como os copos de papel poderiam ser substituídos por outros retornáveis. “As pessoas participam de graça porque existe um interesse comum envolvido”, explicou Abrahamson.
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