Economia e polarização preocupam os brasileiros

Meio & Mensagem
18 de abril de 2023 - 6h00

Os brasileiros estão mais pessimistas com relação à economia e preocupados com a polarização. Os dados são da Edelman Trust Barometer, a pesquisa anual de confiança da Edelman. Em sua 23ª edição, foram ouvidas 32 mil pessoas, em 28 países, em novembro de 2022.

(Crédito: Sutterstock)

No País, 58% dos entrevistados afirmaram que “minha família e eu estaremos em situação melhor daqui a cinco anos”. Esse índice indica uma queda de 15 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

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As causas indicadas foram: falta de confiança no governo, ausência de identificação mútua, injustiça sistêmica, pessimismo econômico, medos relativos a questões relevantes para a sociedade e falta de confiança na mídia.

Confiança no governo

Nesse contexto, 80% dos entrevistados brasileiros consideram a falta de civilidade e respeito mútuo atual a pior já vista. Apesar disso, o índice de confiança no Governo chegou a 40%, um aumento de seis pontos percentuais.

Ainda assim, a instituição permanece no patamar de desconfiança atrás da mídia com 46%. As empresas (64%) e ONGs (60%) mantiveram o patamar registrado no ano anterior. O cenário impõe altas expectativas sobre as empresas.

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Empresas e trabalho 

No Brasil, a figura do “meu empregador” é a que goza de maior confiança: 78%. No entanto, a percepção é de que as companhias não estão fazendo o suficiente em temas como acesso à saúde, mudanças climáticas e desigualdade econômica.

O público também espera que os CEOs se posicionem publicamente sobre temas sociais. Colegas de trabalhos (68% entre os empregados) e Cientistas (80%) também são figuras que inspiram confiança, enquanto líderes governamentais (29%), cidadãos do meu país (46%), jornalistas (47%) e CEOs (48%) estão abaixo da linha desejada.