Estados Unidos não compensam mais
Dólar alto faz país ser menos atrativo para aquisição de produtos de luxo, segundo Bain & Company
Dólar alto faz país ser menos atrativo para aquisição de produtos de luxo, segundo Bain & Company
Meio & Mensagem
16 de novembro de 2015 - 5h36
Segundo os dados mais recentes do estudo “Luxury Goods Worldwide Market Monitor”, feito pela Bain & Company em parceria com a Fundação Altagamma, a alta do dólar tornou menos atrativo para os brasileiros o turismo voltado às compras, nos Estados Unidos, ao menos para o segmento de luxo. Além disso, fez também com que os norte-americanos procurassem adquirir esses itens na Europa em vez de seu próprio país.
Ainda assim, o país comandado por Barack Obama continua como líder em faturamento do setor globalmente, tendo acumulado vendas de 78,6 bilhões de euros este ano (aumento de 20% sobre 2014). Somente na cidade de Nova York, o mercado de produtos de luxo movimentou 27 bilhões de euros, batendo a marca do Japão, de 20 bilhões de euros.
O estudo também destacou o esforço maior das marcas de luxo em oferecer produtos mais acessíveis aos consumidores. Nos automóveis, os SUVs são considerados os veículos de entrada para quem aspira aos modelos esportivos, mais caros do segmento.
Gabriele Zuccarelli, sócio da Bain & Company e especialista em luxo, aponta a equação de preço como o grande desafio das marcas de luxo, uma vez que tentam atrair novos consumidores, mas não podem abrir mão da aura de exclusividade que as caracterizam como tal.
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