EUA: e-books de ficção superam livros de papel
Enquanto no Brasil segmento digital apresenta desempenho pouco significativo, no mercado americano as editoras faturaram mais de US$ 2 bilhões com as vendas de e-books
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Meio & Mensagem
19 de julho de 2012 - 6h18
A Association of American Publishers e Book Industry Study Group reuniu dados relativos a 2011 fornecidos por quase duas mil editoras, e constatou que, pela primeira vez, os livros eletrônicos superaram as vendas dos livros de capa dura na categoria ficção para adultos.
Em 2011, a venda dos livros eletrônicos passou a responder por 15% do mercado americano contra 6% no ano anterior. Já as vendas gerais de livros caíram cerca de 2,5% nos Estados Unidos, alcançando a marca de US$ 27,2 bilhões em 2011, ante US$ 27,9 bilhões em 2010.
Os e-books atingiram faturamento superior a US$ 2 bilhões no ano passado. Contudo, a maior parte da receita das editoras continua a vir dos livros em papel (incluindo todas as suas versões: capa dura, capa mole especial e paperback), atingindo US$ 11,1 bilhões em 2011.
Ainda de acordo com o relatório, na categoria de ficção para adultos, os livros eletrônicos responderam por 30% das vendas das editoras, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.
Brasil
Se nos EUA os e-books conquistaram os leitores, no Brasil a coisa caminha a passos bem mais vagarosos. Os livros eletrônicos ainda representam um número pouco expressivo no faturamento do setor no Brasil: cerca de R$ 869 mil, como divulgaram a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato dos Editores dos Livros (SNEL) juntamente com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe-USP) na semana passada. Em 2011, 5 235 títulos estavam à disposição em formatos digitais.
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