Interditado, Engenhão terá perda de R$ 400 mil
Inaugurado em 2007 após investimento de R$ 380 milhões, estádio já apresenta problemas estruturais
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Meio & Mensagem
27 de abril de 2013 - 10h40
Construído para o Pan-Americano de 2007 no Rio de Janeiro com investimentos da ordem de R$ 380 milhões, o Estádio Olímpico João Havelange, o popular Engenhão, foi interditado na terça-feira 26 pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro por apresentar problemas estruturais.
Administrador do estádio, o Botafogo, que venceu em 2007 a licitação para cuidar do espaço por 20 anos, deve acumular prejuízos. Além de ter que arcar com o custo mensal de manutenção de cerca de R$ 400 mil mesmo sem poder utilizar o Engenhão, o time perderá receitas com a locação do campo para outros times e para a realização de eventos. Os patrocinadores do estádio, como a Brahma, também sofreram com a perda de exposição.
Na quarta-feira 27 o prefeito Eduardo Paes, o presidente da RioUrbe Armando Queiroga e Marcos Vidigal, representante do Consórcio Engenhão, vão apresentar detalhes técnicos do laudo que motivou a interdição do estádio. Segundo Paes, o Engenhão será reaberto apenas quando os problemas forem solucionados.
O estádio começou a ser construído em 2003 pela Delta, citada na CPI que investigou o empresário Carlinhos Cachoeira. A construtora abandonou a obra, e um consórcio formado por Odebrecht e OAS assumiram o trabalho.
O problema no Engenhão liga um sinal de alerta para as novas arenas que estão sendo erguidas para a Copa do Mundo de 2014 a um custo bilionário. Algumas obras estão atrasadas, de acordo com os prazos iniciais estipulados pela Fifa. No caso da Arena Pantanal, em Cuiabá, por exemplo, a construtora Santa Bárbara deixou o consórcio responsável pelas obras em março. A Mendes Júnior agora toca o empreendimento sozinha.
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