Marcas globais podem mudar o mundo
Consumidor está otimista com a capacidade social de grandes empresas, principalmente em países em desenvolvimento, de acordo com pesquisa da McCann
Consumidor está otimista com a capacidade social de grandes empresas, principalmente em países em desenvolvimento, de acordo com pesquisa da McCann
Meio & Mensagem
11 de agosto de 2015 - 9h34
Os consumidores estão otimistas quanto à capacidade de uma marca global influenciar o mundo. A constatação é resultado do levantamento “A Verdade sobre as Marcas Globais”, realizado pela McCann, em parceria com o Estadão. Foram ouvidas 30 mil pessoas em 29 países entre empresários, profissionais de marketing e consumidores. No Brasil, a pesquisa ouviu 1,5 mil entrevistados.
Entre os consumidores brasileiros, 58% confiam nas marcas globais, a média mundial é de 57%. Na Coreia do Sul, por exemplo, o índice é de 48%, de lá saíram grandes marcas como LG e Samsung e montadoras como Hyundai. Em países conhecidos por marcas de luxo como é o caso da França, a confiança é menor, 34%. De acordo com a pesquisa, os países em desenvolvimento tendem a ter um índice mais alto por confiarem mais em marcas importadas.
O levantamento também constatou que “globalização” ainda não é um conceito claro para o consumidor brasileiro, porém, ele identifica alguns benefícios dela: acesso a novas tecnologias, geração de emprego, ampliação de conhecimento e aumento do fluxo comercial para o País.
O repertório do brasileiro em relação às marcas globais é muito mais teórico do que prático. Em comparação com o restante da América Latina, o brasileiro viajou menos e sua percepção sobre a realidade global foi adquirida por meio de internet, filmes, livros e programas de televisão.
“As novelas cumprem um papel importante”, explica Débora Nitta, da WMcCann, em entrevista ao Estadão. Segundo a publicitária, ao se comunicar com o público brasileiro, as marcas precisam entender que a maioria dos consumidores do País só conhece a “globalização de sofá”.
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