O novo plano de voo da American Airlines

Meio & Mensagem
14 de fevereiro de 2013 - 9h05

A American Airlines, controlada pela AMR, acaba de confirmar a fusão de suas atividades com a US Airways, criando a maior empresa aérea do mundo, posição antes ocupada pela United Airlines. Com valor de mercado estimado em US$ 11 bilhões e receita líquida anual em torno de US$ 40 bilhões, a nova operação, que permanecerá com o nome de American Airlines, será chefiada por Doug Parker, presidente da US Airways, e terá o executivo-chefe da American, Tom Horton, na presidência do conselho até o ano que vem.

“A combinação de ambas as marcas criará uma empresa mais competitiva no mercado global e com ofertas mais atrativas para os consumidores, garantindo a nossa habilidade em transportá-los para os locais que eles desejaram e quando quiserem”, diz Doug Parker, em material oficial. O negócio é visto como uma forma da American Airlines, em concordata desde 2011, recuperar o vigor financeiro da marca. A fusão ainda depende do aval do tribunal falimentar e das autoridades regulatórias norte-americanas, mas a previsão é que o processo seja concluído até o fim do terceiro trimestre deste ano. Pelos termos do acordo, os acionistas e credores da AMR ficarão com 72% do novo grupo. O restante será destinado a detentores de papeis da US Airways.

A presença da American Airlines no Brasil

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o Brasil é uma das rotas mais estratégicas neste novo plano de expansão da empresa. Segundo maior mercado da American Airlines, atrás somente dos Estados Unidos, o País acaba de receber o primeiro modelo Boeing 777-300, que atua na rota São Paulo/Dallas. Uma segunda aeronave, que fará o trajeto Londres/Estados Unidos, também já está a caminho, confirmando o processo de rejuvenescimento da frota. Hoje, a da American Airlines soma 111 voos para sete localidades brasileiras. A expectativa é que este volume passe para 120 voos em nove cidades, incluindo Curitiba e Porto Alegre até o fim de 2013.