E o pior executivo do mundo em 2013 é…
Eike Batista foi apontado como exemplo de má administração por acadêmico da Escola de Negócios de Tuck, da Faculdade de Dartmouth (EUA)
Eike Batista foi apontado como exemplo de má administração por acadêmico da Escola de Negócios de Tuck, da Faculdade de Dartmouth (EUA)
Meio & Mensagem
12 de dezembro de 2013 - 10h15
Atravessando um túnel que parece não ter luz e nem mesmo fim, em pouco menos de dois anos Eike Batista foi de símbolo do Brasil em desenvolvimento a exemplo internacional de como não administrar um, ou melhor, vários negócios. Na quarta-feira 11, o empresário foi apontado como o pior executivo do mundo em 2013.
O ranking é elaborado por Sydney Finkelstein, professor de estratégia e liderança da Escola de Negócios de Tuck, da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos, e autor do livro "Por que executivos inteligentes falham". A avaliação do acadêmico leva em conta principalmente indicadores financeiros das empresas, como valor de mercado e das ações, e o grau de influência do presidente da companhia no desempenho negativo.
Ron Johnson, da J.C. Penney, Thorsten Heins, da Blackberry, Eddie Lampert, da Sears Holdings, e Steve Ballmer, da Microsoft, completam o top 5 da lista de piores líderes de empresas encabeçada por Eike Batista. Em 2011, o brasileiro ficou em oitavo lugar na lista dos homens mais ricos do mundo. Sua fortuna chegou a ser avaliada em mais de US$ 30 bilhões. A queda no valor de suas empresas começou após a petrolífera OGX, a principal empresa de seu grupo, não conseguir renegociar dívidas com credores.
Em novembro, a IMX, também de sua propriedade, teve a participação reduzida no Rock in Rio – a porcentagem que ficou nas mãos de Eike Batista não foi revelada.
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