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Os 10 destaques internacionais de 2011

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Os 10 destaques internacionais de 2011

Mundo perdeu Steve Jobs, mas ganhou redes sociais mais atuantes e muito brilho criativo


20 de dezembro de 2011 - 4h08

No decorrer deste ano, o mundo da comunicação se agitou em diversas frentes. As redes sociais, por exemplo, atingiram um novo patamar de repercussão e deram voz a movimentos sociais, ou mesmo a eventos como o casamento real, que em situações anteriores jamais teriam o mesmo tamanho. Foi também o ano da criatividade, seja pelo lado bom, com o destaque que as campanhas da Wieden+Kennedy e o mini-Darth Vader ganharam, seja pelo lado ruim, afinal, a perda de Steve Jobs marcou o fim de uma era.

Em 2011, Meio&Mensagem decidiu criar 14 listas com destaques positivos e negativos do ano. Confira abaixo a lista de “10 Destaques Internacionais”.

 

Mini-Darth Vader, o queridinho do ano

Se houve uma campanha que caiu no gosto popular em 2011, definitivamente, foi “The Force”, filme da Deutsch de Los Angeles que trouxe o Mini-Darth Vader para divulgar o acionamento a distância de motor do Passat, da Volkswagen. Veiculado no intervalo do Super Bowl, o comercial foi o mais comentado do evento, segundo o site Brand Bowl 2011. Dez meses após a veiculação, o filme (Leão de Ouro em Cannes) já atingiu 46 milhões de visualizações e foi apontado como o vídeo mais compartilhado nas redes sociais em 2011, além de ter sido eleita a campanha do ano pelo Adweek.
 

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O casamento do século

Uma festa para a qual praticamente ninguém foi convidado, mas que todo mundo comentou. Assim foi o casamento do príncipe William, herdeiro do trono britânico, com a plebeia Kate Middleton. Realizado no dia 30 de abril, foi o evento mais coberto pela mídia de todo o planeta neste início de século. Os noivos fizeram um acordo com o Google para que a união fosse transmitida ao vivo pelo YouTube. A repercussão foi tamanha que o termo Royal Weeding foi o mais postado no Twitter no primeiro semestre.

Playstation desprotegido

Em abril, mais de 77 milhões de jogadores cadastrados ao redor do mundo na PlayStation Network (PSN) tiveram seus dados pessoais roubados das bases de clientes da Sony. A ação dos hackers colocou em xeque a capacidade da companhia japonesa em proteger as informações dos seus usuários, abalando a imagem e depreciando os valores das ações. Por aqui, o vazamento gerou inclusive reduções no preço do PlayStation 3, a fim de minimizar os efeitos da crise.

A consagração da Wieden+ Kennedy

Seja com o escritório de Portland, seja com o de Amsterdã, 2011 foi o ano da microrrede Wieden+Kennedy. A empresa independente expandiu as operações e está em oito cidades, incluindo Tóquio, Xangai e Nova Delhi, além de São Paulo, onde se estabeleceu no final de 2010. Mas foi no lado criativo que a agência brilhou. A lista é grande e inclui, entre outros, “Write the Future” (para Nike), “The Entrance” e a continuação “The Date” (Heineken) e “Born on Fire” (Chrysler). Foi escolhida como agência independente do ano no Festival de Cannes.

Escândalo fecha NoW

O império de Rupert Murdoch, da News Corp., não conseguiu suportar a pressão da opinião pública, dos anunciantes e do governo britânico. A trajetória de 168 anos do tabloide News of the World (NoW) chegou ao fim em julho, após vir à tona a série de grampos telefônicos ilegais feita pelo veículo. O desfecho radical do caso teria como motivação o interesse da News Corp. em aumentar sua participação na operadora de TV via satélite BSkyB. O fim do NoW seria uma forma de aliviar a pressão do governo e de manter vivo o plano de comprar o restante da operadora.

A volta da AOL ao Brasil?

Em 2001, a AOL fez uma tentativa infrutífera de entrar no Brasil, com o Banco Itaú, para fornecer acesso à internet. Uma década depois, a empresa adquiriu, nos EUA, o site mais prestigiado do país, o Huffington Post. Em setembro, a presidente e editora do The Huffington Post Media Group, Arianna Huffington, anunciou a intenção de encontrar um parceiro local e iniciar a operação brasileira. Ao se completar esse círculo, portanto, se o HuffPost viabilizar a operação Brasil, a AOL estará de volta ao País. 

O dia em que o mundo ficou menos criativo

Em 5 de outubro, o mundo disse adeus a um de seus maiores gênios contemporâneos, Steve Jobs, fundador da Apple, vítima de um câncer de pâncreas. O homem por trás de produtos como iPod, iPhone e iPad revolucionou nada menos que seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação (com a Pixar), música, telefones, tablets e publicação digital. O esmero e a inovação criaram valor também nas bolsas de valores: desde agosto, a Apple disputa dólar a dólar com a Exxon o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do planeta.

Falta de sucessor faz Publicis estender prazo de Lévy

O CEO do Grupo Publicis, Maurice Lévy, completa 70 anos em fevereiro de 2012 e deveria abandonar o cargo ao final de seu mandato em 2011. No entanto, o board do conglomerado decidiu ampliar a idade limite de aposentadoria para 75 anos. Com isso, Lévy ganhou tempo para apontar seu sucessor. O nome mais provável é Jean-Yves Naouri, chairman da rede Publicis Worldwide. A questão se torna especialmente importante quando se tem em mente que Lévy é apenas o segundo CEO da história do Publicis.

Da Primavera Árabe ao Occupy Wall Street

Em 2003, um documentário irlandês afirmou que a revolução não seria televisionada. Quase dez anos depois a afirmação provou-se correta: a revolução não foi televisionada, mas sim twittada, retwittada e compartilhada nas redes sociais. No processo que derrubou o ditador egípcio Hosni Mubarak, a organização dos manifestantes partiu do Twitter e do Facebook. O mesmo aconteceu com o movimento Occupy Wall Street, que reúne manifestantes em Manhattan até hoje. Não à toa, a revista Time escolheu o manifestante como personalidade do ano.

Novas causas para São Google

Senhor das buscas e rumo à onipresença digital, o Google segue ampliando os horizontes da sua marca, avaliada em US$ 48,2 bilhões pela Brand Finance. Um mês depois de lançar sua rede social, o Google + somava mais de 25 milhões de usuários. E ainda sobrou fôlego para investir US$ 12,5 bilhões na compra da Motorola Mobility. Maior aquisição da história do Google, o negócio fortalece a plataforma Android.

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