Pesquisa analisa patrocínio a Olimpíada
Estudo realizado pelo Grupo Lance e Daily Telegraph aponta que anunciantes locais foram protagonistas em Londres 2012
Estudo realizado pelo Grupo Lance e Daily Telegraph aponta que anunciantes locais foram protagonistas em Londres 2012
Meio & Mensagem
2 de setembro de 2014 - 1h16
Durante palestra no 7º Fórum Internacional ABA de Marketing Esportivo de Resultados, no Rio de Janeiro, Afonso Cunha, diretor do Grupo Lance, apresentou o estudo “Investimento nos Jogos Olímpicos como Estratégia de Negócios”. A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a consultoria Portas e o jornal inglês Daily Telegraph e ressalta as verbas de marketing que rondaram o evento.
O estudo se concentrou em cases relacionados aos Jogos de Londres, em 2012. Entre os insights, constatou-se que investimentos oriundos de patrocínio cresceram 135% desde 1993, – 66% dessa receita é de patrocinadores locais. Só em 2012, eles foram responsáveis por 23% das verbas relacionadas, os principais investidores.
Entre patrocinadores, apoiadores e fornecedores, o Comitê dos Jogos Olímpicos Rio 2016 pretende captar, no total, R$ 3,5 bilhões. Segundo Cunha, já captaram R$ 2,2 bilhões em 15 categorias.
No estudo, é abordado o case da Subway, que não foi patrocinador oficial dos Jogos de Londres. A rede é concorrente direto do McDonald’s, que patrocinava os Jogos. Apostou no slogan “Train hard. Eat fresh” e no patrocínio localizado a atletas como Apolo Ohno (patinação no gelo) e Michael Phelps (natação), que estrelaram campanhas. Segundo a pesquisa, o nadador esteve entre os principais trending topics durante os Jogos, com mais de um milhão de citações, e o Subway foi a quarta marca mais citada em Sochi 2014, a frente do Mc Donald’s.
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