PIB cresce 0,6% no primeiro trimestre
Elevação foi ancorada nos resultados da agropecuária, 9,7% maiores em relação ao último trimestre de 2012
Elevação foi ancorada nos resultados da agropecuária, 9,7% maiores em relação ao último trimestre de 2012
Meio & Mensagem
29 de maio de 2013 - 3h48
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quarta-feira 29 que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,6% no primeiro trimestre. O resultado, segundo a Agência Brasil, fará o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a rever para baixo o crescimento do PIB de 2013. Ainda assim, em depoimento à Agência, ele demonstrou otimismo: “Certamente, nós vamos rever quando fizermos o próximo relatório bimestral e certamente será para baixo. Não posso ver os dados. Mas os dados do segundo trimestre são muito bons”.
No total do primeiro trimestre, a economia brasileira chegou a R$ 1,1 trilhão. A elevação de 0,6% no período é a mesma registrada no último trimestre de 2012. O crescimento foi sustentado pelo setor de agropecuária, que teve expansão de 9,7%, sobre o trimestre anterior. O de Serviços cresceu somente 0,5% e a indústria apresentou queda de 0,3%.
Do ponto de vista da demanda, os investimentos aumentaram 4,6%, enquanto o consumo das famílias foi 0,1% maior. As exportações caíram 6,4% e as importações subiram 6,3% nos três primeiros meses do ano.
Comparado ao primeiro trimestre de 2012, o PIB cresceu 1,9%. Apesar do resultado trimestral divulgado nesta quarta, Guido Mantega descartou adotar novas medidas de estímulo à economia, por considerar que as adotadas nos últimos anos continuam produzindo resultados. Também o consumo não deverá ter estímulos especiais; o ministro acredita que investimentos e aumento das contratações é que vão dinamizar a economia como um todo e, consequentemente, o consumo, que não deverá ser, segundo Mantega, o carro-chefe da economia. Já em relação à volta da inflação, ele defende que a nova safra de alimentos guiará a queda dos preços.
No mundo, a alta do PIB brasileiro só foi menor que os índices registrados na Coreia do Sul e Japão, que atingiram 0,9% de crescimento. Os Estados Unidos obtiveram os mesmos 0,6% do Brasil no primeiro trimestre.
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