Simplicidade para engajar equipes ao negócio
Palavras como leader-coach, gerente-coach ou ainda líder-coach estão aparecendo cada vez mais no dia a dia de empresas ligadas às boas práticas de gestão de equipes
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Chieko Aoki
29 de novembro de 2013 - 8h21
O conceito de liderança está mudando. Palavras como leader-coach, gerente-coach ou ainda líder-coach estão aparecendo cada vez mais no dia a dia de empresas ligadas às boas práticas de gestão de equipes. E uma das características fundamentais que gestores de organizações precisam ter neste novo cenário é a consciência de transmitir mensagens claras e objetivas aos seus colaboradores com o intuito de dar ânimo e razão para que eles tenham vontade de crescer mutuamente. E, ao contrário do que muitos acham, essa não é uma tarefa fácil.
Mas por que tantos líderes têm dificuldade em repassar a mensagem de forma correta? A resposta é simples: porque eles acabam falando muito e, com isso, se perdem no que querem realmente comunicar, confundindo, assim, o receptor. Para que os objetivos do negócio sejam alcançados, basta falar o essencial da forma mais simples possível. Mais do que isso, deve-se ter a humildade de perceber se todos estão entendendo o que está sendo falado. Só assim o gestor fará com que o time faça o trabalho bem feito, ao invés de apenas fazê-lo.
Um exemplo prático de liderança que considero bastante positiva é a que está sendo desempenhada pelo Papa Francisco. Ele está sendo um verdadeiro líder, promovendo mudanças e, mais do que isso, inspirando e motivando os seus seguidores a fazerem o mesmo em busca do crescimento. E esse é o papel dele, ter novas ideias, incentivando as pessoas a renovarem os seus sonhos e encontrarem razão para acreditar em algo, sem esquecerem de respeitar as diferenças, tendo em vista que ninguém é igual a ninguém e a diferença está presente em diversos aspectos.
Também é papel deste novo líder ser o espelho da sua equipe e estar à frente dos riscos. No mundo corporativo, estamos o tempo todo tomando atitudes ousadas para estar sempre um passo adiante da concorrência e nada melhor do que poder contar com um time preparado para enfrentar os obstáculos. Por isso, se o líder quer que os seus colaboradores assumam riscos, ele também precisa assumi-los. Desta forma, conseguirão efetivamente criar laços com os funcionários e fazer com que eles tenham confiança na gestão, além de também desempenharem o trabalho bem feito, tendo em mente a clareza dos objetivos da corporação.
Os líderes não podem encarar a liderança como uma função, pois ela é algo que está muito mais ligada à energia, ao comportamento e às atitudes. Fazer com que as pessoas entreguem o poder delas nas mãos de outra não é tão simples assim, mas é exatamente isso que um grande gestor precisa. Para tanto, é necessário propagar a generosidade. Não pode ser egoísta! É fundamental que pense e ofereça o que é melhor para a sua equipe e não o que é o melhor para ele mesmo.
Além disso, precisa ser um exemplo de doação e não de alguém que tem regalias pelo cargo que ocupa. E não pode confundir essa relação de confiança com liberdade. É preciso lembrar que um bom pai é aquele que ensina, mas que também dá limites aos filhos. Então, as pessoas precisam confiar na figura do líder, mas para elas crescerem, devem saber usar a liberdade.
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