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ProXXIma Startup: inscrições até 28 de abril

Na terceira edição, prêmio quer estimular o empreendedorismo jovem na área de comunicação, marketing e e-commerce


22 de abril de 2014 - 10h40

Por Isabella Lessa, do ProXXima

Mais do que uma competição entre negócios embrionários do universo de comunicação, o ProXXIma Startup coloca jovens empreendedores diante dos principais players do mercado digital, uma oportunidade que pode gerar parcerias e trocas de insights entre ambos os lados. O evento caminha para sua terceira edição e, como nos anos anteriores, o vencedor será premiado com R$ 20 mil. As inscrições vão até o dia 25 de abril (inscreva-se aqui) e o resultado será divulgado no evento ProXXIma, no dia 6 de maio, quando seis finalistas se apresentarão aos jurados.

Bob Wollheim, CEO da S_kull, é um dos curadores desse projeto que nasceu com o objetivo de estimular o empreendedorismo digital no Brasil. Para ele, um dos diferenciais dessa iniciativa é o fato de estar posicionada no ecossistema de comunicação digital, o que garante visibilidade diante de agências e marcas consolidadas. “A maioria dos eventos de inovação acontece dentro do universo das startups e atrai sempre os poucos e mesmos investidores. Neste, o cara expõe o pitch dele para cerca de 800 pessoas e, mesmo que não ganhe, troca cartão com executivos importantes”.

E foi justamente isso que aconteceu com a Solidarium. Vencedora da edição de 2013, a startup não só levou o prêmio para casa, mas firmou uma inesperada parceria de conteúdo com o iG. Logo após encerrar seu discurso de dois minutos, no qual contou o propósito social de sua empresa – impulsionar as vendas de artesãos do mundo inteiro – Tiago Dalvi, CEO e fundador da iniciativa, conta que André Chaves, então presidente do iG, o convidou para conversar sobre um possível acordo com o portal. “Ele adorou nossa ideia e, hoje, estamos na home do site”, diz ele, referindo-se ao canal que sua empresa possui no iG.

A Solidarium conta com 40 mil produtos e cinco mil lojas cadastrados em sua plataforma e espera chegar a 10 mil lojas até o final deste ano. A empresa recentemente foi reconhecida por outra premiação, a Exame PME, e está em fase de negociação com investidores nos Estados Unidos. “O evento foi fundamental para esse crescimento, pois colocou a gente em evidência e nos posicionou para o caminho certo”, diz Dalvi. No entanto, ele reitera que o prêmio não foi a solução para as dificuldades enfrentadas por qualquer negócio iniciante. “O dinheiro não resolve a situação de ninguém. O período pós prêmio foi difícil, nos esforçamos demais e o utilizamos como um como trampolim que serviu para definir a trajetória do nosso negócio”, explica. Wollheim concorda. “Não tentamos emular o Silicon Valley no evento. Creio que o prêmio seja o sonho do empreendedor, é um dinheiro que ajuda e a ocasião é ótima para ele apresentar o produto. Mas não estamos iludindo-o de que a startup sairá de lá para ter uma carreira como o Instagram”, diz.

Se hoje o posicionamento da Solidarium é bem definido e calcado no digital, quando a empresa foi fundada, há sete anos, o foco eram varejistas físicos. Depois de meses de tentativas, Dalvi e sua equipe começaram a trabalhar com Wal Mart, Renner, Decolar e Tok&Stok. “Decolamos, mas percebemos que não era o caminho certo”, conta. Após uma temporada em uma aceleradora nos EUA, o executivo percebeu alternativas viáveis no ambiente digital. Desde junho de 2012, a startup tem se dedicado ao seu portal online, migração que foi fundamental para a expansão do serviço. “Trabalhamos para construir um legado, mas sempre mantivemos o foco objetivo como empresa”.

Para incentivar ainda mais esse elo entre grandes marcas startups de inovação, a premiação terá, pela primeira vez, uma empresa participando do processo de seleção. Patrocinadora deste ano, a Mapfre fará uma pergunta ao sexto finalista da competição. Segundo Wollheim, esse é um modo de sinalizar ao mercado a importância desses negócios que estão emergindo. “Estamos dando palco para os novos Facebook, Twitter e Google. As corporações devem acordar para as startups.”, afirma ele. “O Brasil tem um complexo de terceiro mundo, é muito desconfiado de coisas novas. Todo mundo quer ir com a empresa que deu certo, mas eu acho que o grande valor é apostar no pequeno sem medo de errar. O mundo da comunicação, especificamente, é um meio muito avesso ao risco”, acredita.

O ProXXIma Startup tem abrangência nacional e permitirá nas categorias Agências/Prestadores de Serviço; Plataformas; Ferramenta; e Negócios/E-commerce. O júri será composto por Bob Wollheim, Pedro Melzer, diretor executivo da e.Bricks; Anderson Thees, empresário e investidor; Edson Rigonati, parceiro na Astella Investimentos; Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil; Diego Remus, editor-chefe do Startupi; Flavio Pripas, sócio do Fashion.me e Roberto Martini, CEO da Flag. A premiação, realizada em parceria com a Flag e a S_kull, acontece dentro do evento ProXXIma 2014, entre os dias 6 e 7 de maio, no Sheraton WTC, em São Paulo.

Para mais informações e inscrições, acesse o site da premiação

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