Rio 2016 quer 60 empresas licenciadas
Expectativa é comercializar 12 mil produtos, arrecadando R$ 1 bilhão; primeira categoria será a de colecionáveis
Expectativa é comercializar 12 mil produtos, arrecadando R$ 1 bilhão; primeira categoria será a de colecionáveis
Teresa Levin
14 de fevereiro de 2012 - 11h40
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 promoveu nesta terça-feira, 14, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, o primeiro encontro de licenciamento da Rio 2016, no qual fez a apresentação do Programa de Licenciamento dos Jogos.
A expectativa dos organizadores dos jogos é de que 60 empresas sejam licenciadas, ficando responsáveis pela fabricação de mais de 12 mil produtos que serão comercializados em seis mil pontos de venda. Entre 2014 e 2016, serão abertas mais de 150 lojas oficiais que ficarão espalhadas por locais como aeroportos, shoppings, hotéis, além das vilas olímpica e paralímpica e de todas as instalações dos jogos.
De acordo com o Comitê Organizador da Rio 2016, 80% dessas lojas ficarão no Rio e os outros 20% em cidades-chave do País. Também está prevista uma mega-loja nas areias da praia de Copacabana. Mas já este ano os primeiros produtos oficiais estarão à venda em uma loja que será montada na Casa Brasil em Londres, durante as Olimpíadas de 2012.
As marcas licenciadas para a Rio 2016 serão as dos Jogos Olímpico e Paralímpico, além do Time Brasil. A primeira categoria que será licenciada será a de colecionáveis (moedas, selos e pins). Em seguida, virá a mais rentável: a de confecção, que representa metade do faturamento com licenciamento nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Ela será licenciada em 2013. Na sequência, virá a de hardlines, que envolve papelaria, brinquedos e produtos para a casa. Este licenciamento está previsto para acontecer no segundo semestre de 2014.
Representantes de 150 empresas interessadas em se tornar licenciadas foram convidados para o encontro desta terça-feira. Os profissionais são dos mais diversos segmentos, entre eles, confecção, brinquedos, produtos escolares e varejo. Além de ser fonte de receita para os jogos, o licenciamento de produtos é visto como uma forma de envolver o público com o evento e de gerar negócios para uma extensa gama de empresas.
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