Ronaldo fará parte do COL/2014
Fenômeno será membro do conselho de administração do Comitê Organizador Local da Copa de 2014
Fenômeno será membro do conselho de administração do Comitê Organizador Local da Copa de 2014
Renato Pezzotti
1 de dezembro de 2011 - 12h10
Ronaldo Fenômeno foi anunciado nesta quinta-feira, 1º de dezembro, como membro do conselho de administração do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL 2014), que será disputada no Brasil. Muito se falava se ele seria apenas um "rosto" para o COL, mas o ex-atleta terá funções pré-estabelecidas em contrato – como "estabelecer objetivos", "fiscalizar diretores" e "selecionar auditorias". Segundo Ronaldo, "o povo tem que se sentir orgulhoso" da Copa do Mundo e sua principal ideia é aproximar o brasileiro da organização do Mundial no País.
O executivo, sócio-presidente da 9ine, afirmou que não se licenciará da agência por causa do novo posto. "Não tem nenhum tipo de conflito entre os cargos", afirmou. A frase "responde" à uma matéria do caderno de Esportes da Folha de S. Paulo desta quinta-feira, que afirma que os cargos são incompatíveis. "Não há nenhum tráfico de influência entre os cargos. O COL é uma empresa como qualquer outra e tenho cargo definido nele. Eu não sou mais influente hoje no conselho de administração do COL do que eu era ontem, quando não era do conselho. Não havia e não houve, sem falsa modéstia, uma porta que não foi aberta quando eu bati", afirmou. Ronaldo tem patrocínio pessoal com Claro e a CBF com Vivo. O Fenômento também tem contrato – desde 1998 – com a Ambev, e o patrocinador de refrigerantes da Fifa é a Coca-Cola.
Ronaldo ainda lembrou que teria direito a um salário, mas que já avisou que não quer a remuneração. "Abro mão. Meu compromisso é com o povo brasileiro, é fazer com que seja o maior evento de todos os tempos e que o brasileiro se sinta orgulhoso desse evento". O segundo elemento do conselho será o próprio presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O terceiro nome ainda não está definido.
O Fenômeno também participa do Comitê de São Paulo para a Copa – esteve em todos os eventos realizados no canteiro de obras do estádio do Corinthians. No mês passado, questionado por Meio & Mensagem sobre seu cargo no comitê de São Paulo, ele deixou claro que não sabia exatamente qual era o posto (leia abaixo outras respostas sobre a Copa de 2014). Leia trecho da entrevista de Ronaldo ao M&M em outubro:
M&M: Quanto à organização da Copa, o que merece bastante atenção?
Ronaldo: Tudo. As pessoas têm falado muito sobre o dinheiro público e seu controle. Mas é um evento tão importante e com investimentos tão altos que toda a população sai ganhando. Há um legado social com os investimentos que estão sendo feitos. Isso é maravilhoso para o País. Só gostaria de tirar minha dúvida a respeito da participação de cada um dos envolvidos na Copa. Queria que ficasse clara essa participação: da Fifa, do governo federal, da CBF. Essa distribuição de responsabilidades ainda não está clara para a população. O povo precisa dessa informação.
M&M: Há coisas sobre a Lei da Copa que estão em discussão. Na hora de perguntar algo fica difícil saber com quem falar…
Ronaldo: Eu também não sei. É isso que a gente quer enquanto povo. Saber exatamente o que, quem manda, quem deixa de fazer. Faço parte do Comitê da Copa de São Paulo. Estou lá mais pela minha experiência como jogador. Estive em quatro Copas do Mundo. Na minha primeira reunião com o governador e com a equipe do Comitê, uma das minhas ideias é que Copa não fosse apenas os jogos de futebol em si. A cidade que recebe os jogos tem que oferecer muito mais lazer e entretenimento. Na partida cabem 60 mil pessoas. Mas pensar nisso (nesse número de pessoas) é pouco para o que São Paulo pode oferecer. São Paulo tem de ter muito entretenimento. O transporte tem de ser incrível. O turismo tem de ser incrível.
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