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Marketing

Skol é bicampeã como marca mais valiosa

Rankings divulgados pela BrandAnalytics também apontam Google como marca mais forte na mente do consumidor


25 de abril de 2014 - 3h25

Dois rankings foram revelados nesta sexta-feira 25 pela BrandAnalytics, empresa da Millward Brown Optimor, em parceria com a revista Isto É Dinheiro, da Editora Três, o Marcas Brasileiras mais Valiosas 2014 e o Marcas Mais Fortes do Brasil 2014. Skol e Google foram, respectivamente, as líderes das duas avaliações.

A Skol, atendida pela F/Nazca S&S, já havia vencido a edição passada e este ano aumentou em 8% seu valor de marca, que atingiu, segundo o ranking BrandZ, US$ 7 bilhões de dólares. Fabio Baracho, diretor de marketing da marca, atribuiu a performance à conexão emocional que a Skol conseguiu estabelecer com o consumidor e o fato de conseguir manter uma imagem atual ao longo dos anos. Sua aproximação com o público jovem é cada vez maior; um dos exemplos mais recentes foi o patrocínio ao festival Lollapalooza.

Segundo os organizadores, o ranking de valor, com as 50 maiores marcas chegou a US$ 45, 8 bilhões, queda de 13,7% sobre 2013. Entre as marcas que mais cresceram estão Seara, Pão de Açúcar, Embraer, Estácio de Sá, Sadia, Cielo e Adria. Já as que derraparam foram as do setor financeiro – Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. Este último caiu da 8ª para a 25ª colocação entre os rankings de 2013 e 2014. As operadoras Vivo, Net e Oi também tiveram queda de desempenho, assim como as aéreas Gol e TAM.

Já o Google recebeu o aval dos consumidores, em uma pesquisa realizada com 2.800 pessoas e empurrou a Coca-Cola para a vice-liderança, na avaliação das marcas mais fortes. “É assustador”, definiu Flavia Simon, diretora de marketing e consumo do Google, sobre o fato de a empresa ser uma adolescente de 15 anos, com apenas oito anos de Brasil, e atingir tal reconhecimento este ano.

A executiva destacou o privilégio de poder trabalhar em uma empresa cujo presidente (Larry Page) faz afirmações como “se você não está fazendo alguma coisa muito louca, não está fazendo a coisa certa”. Ninguém na companhia de tecnologia, segundo ela, é punido porque erra, desde que comunique os riscos do que esteja desenvolvendo.

Ela também relatou a dificuldade em desenvolver o marketing para uma companhia com esse perfil, afinal, o consumidor não quer saber da tecnologia por trás do produto ou serviço, mas dos benefícios entregues por eles. “Hoje, temos muito cuidado em desenvolver produtos reais e não prometer além da conta. Já erramos com isso no passado”, afirmou Flavia.

O evento de divulgação das marcas foi permeado por palestras de Oscar Yuang, vice-presidente da Millward Brown Optimor, sobre “Como construir marcas valiosas em contextos de um consumidor consciente”; David Roth, CEO da The Store WPP, sobre “China and Brazil Dream”; Ana Ferrel, diretora de branding e comunicação de O Boticário, que falou sobre “Beleza que inspira, atitudes que transformam”; e Andrea Napolitano, diretora de marketing e desenvolvimento de marcas da BRF, que retomou o histórico de construção de valor da marca, presente no mercado brasileiro há 80 anos e que tem crescido também no mercado externo, em regiões como o Oriente Médio.

Confira abaixo as 10 maiores marcas em cada um dos rankings.

Mais valiosas:
1. Skol (US$ 7 bilhões)
2. Bradesco (US$ 4,1 bilhões)
3. Brahma (US$ 3,5 bilhões)
4. Itaú (US$ 3,3 bilhões)
5. Petrobras (US$ 3,2 bilhões)
6. Sadia (US$ 2,4 bilhões)
7. Natura (US$ 2,2 bilhões)
8. Antarctica (US$ 1,14 bilhão)
9. Ipiranga (US$ 1.11 bilhão)
10. Bohemia (US$ 1 bilhão)

Mais fortes:
1. Google
2. Coca-Cola
3. Facebook
4. Omo
5. Johnnie Walker
6. Trident
7. Colgate
8. Oral B
9. McDonald’s
10. Natura
 

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