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Tóquio 2020: Panasonic planeja até robôs

Patrocinadora oficial espera ganhar US$ 1,5 bilhão com os Jogos Olímpicos no Japão


7 de agosto de 2014 - 10h40

Com os Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, no Japão, a Panasonic pretende lucrar US$ 1,5 bilhão a partir de contratos relacionados ao evento. A empresa já investe em tecnologias e infraestrutura para acomodar os turistas. Patrocinadora das Olimpíadas desde 1988, a marca fornece principalmente televisores. Entretanto, de acordo com informações de Masahiro Ido, diretor da divisão corporativa dos Jogos Olímpicos da Panasonic, reveladas em entrevista à Reuters, a empresa investirá não apenas em eletroeletrônicos, mas também em produtos de infraestrutura para a competição.

Porteiros de hotéis robôs e dispositivos vestíveis portáteis de tradução são apenas alguns exemplos do que se pode esperar para o desenvolvimento de novos negócios para a ocasião, segundo Masahiro Ido. A Panasonic ainda pretende investir na criação de um cartão que poderá ser usado em lojas, restaurantes e trens; sistemas que evitam engarrafamento; lojas de conveniência e estações de recarga para carros elétricos; e em jatos de pulverização de névoa e ventiladores movidos à energia solar, ajudando a resfriar determinados pontos da capital japonesa, uma vez que o evento ocorrerá durante o verão.

A companhia renovou seu contrato com o Comitê Olímpico Internacional em fevereiro, apesar de estar cortando gastos para controlar a perda de US$ 14,6 bilhões nos últimos dois anos fiscais, terminados em março de 2013. A empresa ainda acrescentou que o potencial de receita, incluindo os ganhos de novos empreendimentos após os jogos, será sete vezes maior que o valor estimado de lucro. 

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