Trabalho escravo mancha a Luigi Bertolli
Grifes do grupo Gep, dono também das marcas Cori e Emme, enfrentam crise de imagem por denúncias ligadas a condições de trabalho irregulares
Grifes do grupo Gep, dono também das marcas Cori e Emme, enfrentam crise de imagem por denúncias ligadas a condições de trabalho irregulares
Meio & Mensagem
25 de abril de 2013 - 8h55
As denúncias de trabalho escravo voltam a manchar a reputação das marcas de roupas. Depois do escândalo deflagrado pela espanhola Zara, do grupo Inditex, em setembro de 2011, agora é a vez da Gep Indústria e Comércio, dona das grifes Luigi Bertolli, Cori e Emme, prestar esclarecimentos sobre as condições de trabalho impostas por seus fornecedores. A empresa acaba de ser autuada em R$ 1,1 milhão pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ainda deverá pagar mais R$ 450 mil por danos morais coletivos.
A punição é resultado de uma fiscalização feita em 19 de março pelo MTE e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que descobriu 29 bolivianos trabalhando em uma oficina no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo, em condições semelhantes à escravidão. Em nota, a Gep garante que “repudia com veemência toda prática de trabalho irregular”. A empresa já assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e promete regularizar a situação dos imigrantes encontrados no local.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros