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A+E Networks intensifica operação local

Com abertura oficial de escritório brasileiro, A+E pretende dar mais força aos canais A&E, History e Bio, afirma presidente latino-americano do grupo


21 de maio de 2013 - 8h46

Com escritório próprio em funcionamento a partir desta semana, a A+E Networks Latin America intensifica a operação brasileira de olho no potencial do mercado e nas oportunidades em multiplataforma e publicidade. Eduardo Ruiz, presidente e gerente geral de A+E Networks Latin America, que opera os canais A&E, History e Bio no País, afirma que a decisão de dar autonomia a operação local foi tomada porque “o Brasil é o mercado mais importante e com o maior potencial de crescimento em distribuição e em publicidade”. Além disso, “para que as marcas possam ser mais brasileiras em sua transmissão”, enfrentando o desafio de acompanhar a mudança do setor após a aprovação da Lei 12.485, que estabeleceu a nova regulamentação para a TV por assinatura, em vigor desde o segundo semestre do ano passado.

Para Ruiz, a aprovação e implementação da lei foi importante, mas não decisiva. “Estamos com produção original há vários anos e sabemos que o resultado deste investimento sempre foi muito bom”, afirma. O preponderante, segundo Ruiz, foi criar uma estrutura mais independente. “Estamos fazendo negócios há dez anos, já era hora de montar uma equipe profissional de brasileiros”, afirmou. Com a abertura local da empresa, a A+E dissocia-se da operação comercial da HBO, com quem mantinha parceria no mercado brasileiro (por enquanto, será mantida apenas na área de distribuição).

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Rejuvenescimento

Um dos pilares das ações da A+E Networks Latin America no mercado brasileiro nos próximos anos é intensificar a presença dos canais em plataformas móveis e ambientes digitais. “O Brasil é um mercado muito importante. No digital estamos investindo muito em desenvolvimento de apps para mobile para que o público possa ter contato com a marca do History ou da A&E”, diz.

Os resultados publicitários dos novos investimentos em conteúdo próprio, reconhece Ruiz, não são imediatos. “Normalmente, a produção original toma dois tempos antes do retorno do investimento em ad sales. Com a primeira temporada, o mercado anunciante quer ver os resultados da produção original. A primeira temporada é muito difícil. A segunda se torna mais viável”, afirma.

A mais recente estreia do History é O Infiltrado, programa de docureality coproduzido pelo canal, a Terra Vermelha e a Cinevideo. Prestes a completar um mês no ar, o programa marca o desdobramento da nova fase do History, que começou a ser desenhada no ano passado, com o lançamento de Caos, programa nacional similar aos de caçadores de antiguidades, baseado em uma loja real no Baixo Augusta, região central de São Paulo. Com O Infiltrado, o canal espera ampliar sua penetração no público mais jovem – tendência verificada nos últimos anos – com a ajuda de Fred Melo, um jornalista que, a cada episódio, mergulha no tema que vai tratar, seja abrir uma igreja – o tema da estreia -, lugar MMA, tornar-se um vereador entre outros.  

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