Agências de notícias ganham de Twitter
Pesquisa revela que na corrida por divulgar informações em primeira mão, empresas como Reuters e BBC ainda ganham do microblog, que tem destaque em notas sobre esportes
Pesquisa revela que na corrida por divulgar informações em primeira mão, empresas como Reuters e BBC ainda ganham do microblog, que tem destaque em notas sobre esportes
Meio & Mensagem
11 de julho de 2013 - 11h33
Um estudo das universidades de Edimburgo e Glasgow revelou que agências de notícias ainda são mais rápidas e confiáveis que o Twitter para divulgar a maioria das notícias. A rede social é boa comunicadora para assuntos relacionados a esportes e grandes desastres, mas ainda assim perde em eficiência para agências.
A pesquisa foi apresentada nesta semana numa conferência internacional de blogs e mídia social da Associação pelo Avanço da Inteligência Artificial (AAAI), em Boston. Por meio da análise de 51 milhões de tweets por 11 semanas de 2011, comparados aos alertas e notas de agências como BBC, CNN, Reuters e New York Times, foi possível verificar que o Twitter tem 30% de assertividade em resultados de esportes, seu maior índice. Segundo e terceiro lugares, com pouco mais de 15%, estão desastres e política – negócios, tecnologia, entretenimento e outras pautas estão todos abaixo desse índice.
Mesmo nas categorias onde o Twitter se destaca, agências de notícias são mais certeiras. “Twitter pode agregar valor ao espalhar notícias sobre eventos dos quais não teríamos ouvido falar de outra forma, e nos traz perspectivas locais sobre pautas maiores”, afirmou, em comunicado, Miles Osborne, professor da Escola de Informática da Universidade de Edimburgo e orientador da pesquisa.
Outros dados apontam que 95% das notícias de agências também acabam replicadas no Twitter e que somente 5,4% dos posts do microblog não são “ruído”, como o estudo qualifica mensagens generalistas que não tem a ver com notícia – como um “Bom dia!” da Monique Evans. A eliminação de posts ruidosos teve de ser realizada “manualmente”, mas a comparação do conteúdo restante com os alertas de agências, tanto no que diz respeito a veracidade como a antecipação, foi realizado por um algoritmo especial.
Comunidades
Outra pesquisa, realizada pelo instituto YouGov a pedido da Havas PR, mostra que Facebook e Twitter não são consideradas fontes confiáveis de informação em pequenas comunidades dos Estados Unidos. Jornais locais e rádios regionais ganham nesse quesito, com confiança de 67% e 35%, respectivamente.
Os maiores índices de confiança em redes sociais para saber o que acontece na comunidade estão entre a faixa dos 25 aos 34 anos e corresponde a somente 29%. Entre os consumidores de 55 anos ou mais, o Facebook é fonte confiável para apenas 10% dos entrevistados e o Twitter, 6%. Quando questionados sobre quais tipos de anunciantes deveriam melhorar sua comunicação com as comunidades, 60% citaram supermercados e 50%, bancos. A pesquisa foi realizada em fevereiro e conduzida com mais de 2 mil pessoas.
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