Após “apagão”, HBO irá priorizar VOD

Meio & Mensagem
13 de abril de 2014 - 9h50

Melhorar a tecnologia em torno do HBO Go, seu serviço de vídeo on demand, será uma das prioridades da HBO para 2014. A decisão, anunciada por Jeff Bewkes, CEO da Time Warner (proprietária da HBO), foi motivada pela experiência ocorrida no último domingo, 9, quando o serviço saiu do ar nos Estados Unidos devido a enorme quantidade de pessoas que sintonizaram para acompanhar o último episódio da primeira temporada do seriado True Detective.

Na ocasião, o excesso de usuários conectados simultaneamente “derrubou” o serviço de VOD do canal, o que gerou um enorme volume de reclamações no Twitter. O episódio final da série foi disponibilizado às 21h, nos Estados Unidos, e atraiu uma média de 3,5 milhões de usuários para o HBO Go. Esse público foi 50% superior à audiência registrada na estreia de True Detective, em janeiro deste ano. Durante a noite de domingo, considerando as três transmissões feitas pela plataforma, a HBO estima que um total de 4,9 milhões de pessoas acompanharem o último episódio da série.

“Estamos investindo no HBO Go. Essa é uma notícia boa para todos aqueles que tentaram assistir True Detective na semana passada”, disse o CEO da Time Warner, durante uma conferência realizada nesta semana. “Tivemos uma demanda muito alta e queremos tornar o HBO Go mais forte”, acrescentou.

A plataforma de VOD permite que os assinantes assistam à programação original e aos filmes do canal em qualquer plataforma, incluindo tablets, smartphones e Apple TV. O total de usuários do serviço, no entanto, não representa exatamente o número de assinantes da HBO, uma vez que a pessoa pode passar seu login e senha para familiares e amigos. Essa “pirataria”, no entanto, não impacta negativamente os negócios, segundo declarou o CEO da HBO, Richard Plepler, em entrevista ao BuzzFeed.

Jeff Bewkes também disse que 25% da receita da HBO já vêm de fora dos Estados Unidos. No restante do mundo, o canal conta com mais de 80 milhões de assinantes e esse número, segundo ele, deverá aumentar.

Com informações do Advertising Age.