Brasil quer destaque mundial no audiovisual
Governo Federal apresenta Brasil de Todas as Telas, para ser um dos cinco maiores centros produtores e programadores de conteúdo no mundo
Governo Federal apresenta Brasil de Todas as Telas, para ser um dos cinco maiores centros produtores e programadores de conteúdo no mundo
Teresa Levin
2 de julho de 2014 - 12h04
Com o objetivo de ser um dos cinco maiores centro produtores e programadores de conteúdo no cenário mundial, o Governo Federal anunciou a criação do programa Brasil de Todas as Telas. A iniciativa foi apresentada como “o maior e mais importante programa de fomento ao setor audiovisual já desenvolvido no país”. Ela utilizará recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e conjugará ainda diferentes modalidades de operação financeira, articulando também parcerias público privadas e propondo novos modelos de negócios. A formulação desta iniciativa foi feita pela Ancine em parceria com o Minc, com a colaboração do setor audiovisual por meio de seus representantes no Comitê Gestor do FSA.
Além de buscar uma posição entre os líderes do audiovisual no mercado global, o Brasil de Todas as Telas que expandir o mercado interno e universalizar o acesso da população aos serviços audiovisuais. O foco do programa acontecerá em torno de quatro eixos: desenvolvimento de projetos e formatos de obras brasileiras, produção e difusão de conteúdos brasileiros no cinema e na televisão, capacitação e formação profissional, e implantação e modernização de salas de cinema.
A iniciativa prevê o desenvolvimento de 450 projetos para cinema e TV, incluindo o estímulo para 54 núcleos de criação em todas as regiões do país; a digitalização de 100% do parque exibidor de cinema, além do oferecimento de cinco mil bolsas de capacitação. Também está prevista a produção de 300 longas–metragens e mais de 400 obras para TV, resultando em duas mil horas de conteúdo para todas as plataformas de exibição.
O programa dá continuidade e amplia as linhas de investimento do FSA para a produção e distribuição de conteúdos, seja em investimento direto nas produtoras ou por meio das distribuidoras e programadoras. Ele vem para fortalecer ainda mais o setor que vem recebendo incrementos depois da implementação da Lei 12485/11, conhecida como a Lei da TV Paga. De acordo com dados da Ancine, o marco regulatório dinamizou o mercado de TV, gerou demanda por novos conteúdos brasileiros e ampliou o financiamento da produção independente. “A produção de conteúdo brasileiro saltou de 1.007 horas em 2011 para 3.884 horas em 2013”, informou o órgão.
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