F/Radar destaca ativismo digital

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Meio & Mensagem
19 de outubro de 2015 - 10h45

Durante o período eleitoral, quando as opiniões ficam mais exaltadas, é comum ouvir que um ou outro usuário foi excluído do Facebook. Reagir dessa forma a alguma opinião discordante é natural para 18 milhões de brasileiros, segundo dados da 15ª edição da pesquisa F/Radar, realizada em todo o País pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, com o apoio operacional do Datafolha.

Na opinião de José Porto, diretor-geral de planejamento da agência, as pessoas ainda estão aprendendo a lidar com as discussões no espaço virtual. “O unfriend virou o botão de dislike que o Facebook ainda não tem”, fala.

O levantamento “A Democracia Móbil-izada” apontou que as redes sociais servem como canal para expressar opiniões também em relação às necessidades da população, seja para atingir o governo, seja as empresas. Considerados ativistas digitais, esses usuários têm em média 30 anos e estão em diversas camadas socioeconômicas. A maioria faz parte da classe C (45%), seguido da B, com 43%. Classes A, D e E somam 12%.

Para 90% dos entrevistados, Facebook, Twitter, Google+, LinkedIn e YouTube incentivam trocas de opiniões sobre problemas do bairro, cidade ou País. Na avaliação de Porto, as marcas podem se beneficiar desse posicionamento abraçando causas que são importantes para as pessoas e estão associadas aos propósitos da empresa. A F/Radar deste ano realizou 2,3 mil entrevistas.

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