Games: setor de entretenimento que mais cresce no Brasil
Até 2021, setor crescerá cerca de 16,6% ao ano; no País, setor de entretenimento e mídia movimentará US$ 43 bilhões em 2021
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BuscarAté 2021, setor crescerá cerca de 16,6% ao ano; no País, setor de entretenimento e mídia movimentará US$ 43 bilhões em 2021
Bárbara Sacchitiello
7 de junho de 2017 - 18h14
O setor de games, que engloba os jogos online, aplicativos e outras plataformas, será o pilar de entretenimento com maior percentual de crescimento no Brasil pelos próximos cinco anos. A informação faz parte da 18ª edição da Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021, que a PwC divulgou nesta quarta-feira, 7, em São Paulo.
De acordo com o estudo, o setor de games movimentou cerca de US$ 670 milhões no Brasil no ano passado. Em 2021, esse montante deverá subir para US$ 1,441 bilhão, o que representa um crescimento anual médio de 16,6% – o maior entre os 14 segmentos mapeados pela pesquisa.
Na opinião da PwC, o segmento de games já vem demonstrando sua força com a maior difusão dos eSports e da indústria de jogos online. “Naturalmente a indústria publicitária acompanha essa evolução. Embora o game seja uma mídia de nicho, pois é consumida, muitas vezes, de forma individual, ela vai ganhando importância a medida em que mais pessoas se tornam adeptas desse comportamento”, comenta Carlos Giusti, sócio da PwC.
Depois dos games, o setor com maior potencial de crescimento apontado pelo estudo anual da PwC é o de publicidade na internet, que deverá aumentar, em média, 11,9% a cada ano até 2021. Apesar das barreiras de infraestrutura, que impedem uma difusão maior da banda larga entre a população brasileira, o aproveitamento dos meios digitais para a difusão de mensagens publicitárias tende a aumentar consideravelmente, seguindo a tendência mundial.
De maneira geral, o mercado global de mídia e entretenimento no Brasil movimentou US$ 34,900 bilhões em 2016, o que coloca o País na nona posição do ranking global (Estados Unidos, China e Japão lideram). Em 2021, a projeção da PwC é que o valor do Brasil suba para US$ 43.716 bilhões (variação que representa um aumento médio anual de 4,6%). Apesar da crise financeira e da instabilidade econômica que acomete o País nos últimos dois anos, a média de crescimento no Brasil ainda é ligeiramente melhor do que a global, que ficou em 4,2% ao ano até 2021.
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