Assinar

Olimpíada não vai salvar mercado, diz estudo

Buscar

Olimpíada não vai salvar mercado, diz estudo

Buscar
Publicidade
Mídia

Olimpíada não vai salvar mercado, diz estudo

Mesmo sediando os Jogos Olímpicos e atraindo a atenção de marcas globais e locais, o Brasil teve uma revisão negativa de desempenho em relação às receitas publicitárias


20 de junho de 2016 - 8h39

Os Jogos Olímpicos de 2016, que ocorrem no Rio de Janeiro a partir de agosto, não serão suficientes para conter o impacto da crise econômica nos investimentos em publicidade. De acordo com o relatório Magna, realizado pela IPG Mediabrands (agência de mídia do grupo Interpublic), mesmo sediando o evento e atraindo a atenção de marcas globais e locais, o Brasil teve uma revisão negativa de desempenho em relação às receitas publicitárias.

A expectativa inicial era de que o mercado publicitário brasileiro crescesse 5% até o final de 2016, o que foi corrigido para 1,9% em função da “profunda recessão econômica”, segundo o relatório. O mau desempenho contribuirá para desacelerar o crescimento também na América Latina. A previsão inicial era de que o investimento em publicidade na região subisse 5,4%. No entanto, esse percentual foi revisto para 3,3% indo a US$ 22,6 bilhões.

 

olimpiadas

Os Jogos Olímpicos de 2016, que ocorrem no Rio de Janeiro a partir de agosto, não serão suficientes para conter o impacto da crise econômica

Vincent Letang, autor do relatório, explica que a incerteza econômica no Brasil vai reduzir gradualmente o nível de crescimento regional também em 2017. “Porém, em 2016, o crescimento global deve ser o mais alto desde 2010 graças a eventos pontuais”, escreveu. As receitas globais de publicidade vão crescer 5,4% em 2016 para US$ 480 bilhões com uma contribuição significativa dos Estados Unidos.

A previsão é de que a indústria publicitária americana cresça 5,7% neste ano, impulsionada, sobretudo, pelas eleições presidenciais. Outro estudo divulgado nesta semana, o State of The News Media, do Pew Research Center, mostra que, no ano passado, o efeito eleitoral nos Estados Unidos elevou em 8% a audiência da TV a cabo e permitiu um incremento de 10% na receita publicitária dos três principais canais de notícias da TV paga: Fox, CNN e MSNBC.

Publicidade

Compartilhe

Veja também