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Pesquisa analisa gigantes da mídia

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Pesquisa analisa gigantes da mídia

Maiores grupos jornalísticos do mercado norte-americano enfrentaram crise com fusões e aquisições


10 de julho de 2012 - 3h52

A crise que paralisou parte do mercado de mídia e publicidade nos Estados Unidos em 2011, longe de ser plenamente superada, motivou uma série de movimentos de fusões, aquisições, transferência de propriedade e — pasmem —até mesmo investimentos, além, claro, dos lamentáveis encerramentos de operação que vêm sendo adotados por grupos médios e pequenos desde a turbulência causada pelo incidente dos subprimes em 2008. Segundo a pesquisa The State of News Media, do Pew Research Center’s Project for Excellence in Journalism, sediado em Washington, Estados Unidos, o mercado norte-americano de mídias jornalísticas sofreu grandes alterações proprietárias em 2011, principalmente na área de jornais impressos, TV aberta e a cabo e revistas.

A dianteira de audiência de jornalismo nos mais diversos meios permanece com os grandes grupos — Gannett, Yahoo, Comcast, News Corporation, Time Warner e Clear Channel Media Holdings Inc. — e os números de alcance de público fazem dividir a liderança de cada um dos setores de mídia entre eles. A maior circulação acumulada de todos os títulos de jornais de um mesmo grupo é da Gannett, da Virgínia, proprietária do líder USA Today e de mais outros 200 jornais: a média diária, em 2011, foi o total de 4,85 milhões de exemplares. Somente o grupo líder nos Estados Unidos mantém uma circulação maior que todo o mercado brasileiro de jornais, para efeito de comparação (veja outros líderes por mídia no quadro abaixo).

Revistas
Maior receita entre todas as companhias editoras de revistas nos Estados Unidos, com US$ 3,68 bilhões em 2011, o que corresponde a 13% do total da companhia — que também opera negócios em TV paga e online — a Time Warner continuou na liderança de público. Somadas as circulações de todos os títulos, incluindo a semanal Time, as revistas People, Fortune e Sports Illustrated, o grupo atinge 32,58 milhões de exemplares em 2011. Na sequência vem a Hearst Corporation, com 30,03 milhões, mesmo após a aquisição da operação internacional da francesa Lagardère’s por € 651 milhões, em fevereiro do ano passado.  

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